Brasileira de 21 anos ganha destaque em concurso da Apple
A designer brasileira Flora Nolasco, de 21 anos, embarcou na última semana do Rio de Janeiro para Cupertino, nos Estados Unidos. A estudante virou destaque num desafio de programação promovido pela Apple durante a conferência WWDC. Como parte do reconhecimento, ela participou de um encontro com Tim Cook, CEO da maior empresa de tecnologia do mundo.
Flora criou um aplicativo para iPad, o tablet da Apple, que ensina a linguagem de sinais. “Não sabia nada de programação algumas semanas antes do evento”, conta a estudante da PUC-Rio. “Hoje percebo que ainda tenho muito a aprender. Foi muito desafiador, mas possível”, completa.
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Similar a um projeto de ciências, app de Flora ensina linguagem de sinais — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
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O destaque dela faz parte de uma iniciativa de aproximação da gigante de tecnologia com a comunidade acadêmica. Existem 17 projetos do tipo Apple Developer Academy pelo mundo, dentre os quais está o da capital fluminense. Os estudantes são estimulados a se debruçar sobre novas ferramentas digitais por meio de projetos que funcionam como feiras de ciências do século 21 – portanto, voltadas a soluções de software. Eles contam com mentoria de especialistas.
No caso de Flora, a ideia do aplicativo surgiu após a reflexão de que “conectar pessoas é uma das coisas mais fascinantes desta profissão”, em referência ao caminho do design. O software foi desenvolvido em três semanas dentro da linguagem Swift, própria da Apple para quem está começando.
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Tim Cook, CEO da Apple, faz a abertura da WWDC 2022 — Foto: Reprodução/Apple
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Craig Federighi apresenta as novidades do iOS 16 — Foto: Reprodução/Apple
A estudante de 21 anos explica que o software, com forte apelo visual, por ora só ensina a dizer “oi” nas linguagens de sinais usadas no Brasil e nos Estados Unidos. Ele permitiria quebrar a barreira de comunicação que muitas vezes se impõe entre surdos e falantes. Flora pretende incluir mais vocabulário no software, que atualmente não está disponível para download.
A designer explica que as ilustrações foram feitas no programa Adobe Illustrator e depois repassadas para o ambiente do tablet. O esquema de cores também segue preceitos de acessibilidade, ao permitir que pessoas com Daltonismo consigam acompanhar as explicações.
Por trás do intercâmbio entre design – algo tido como mais artístico – e programação – analítico, matemático – está a busca por liberdade. “Eu quero autonomia para tocar meus projetos e lançá-los no mundo. A programação me permite ser independente. Eu sei exatamente como os apps vão chegar aos usuários”, afirma Flora.
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