Lideranças obscuras e organizações mortas

As lideranças vivenciam o estresse no cotidiano. Às pressões pelos resultados e a velocidade da vida diária são só algumas das variáveis que geram constrangimento e muitas vezes acabam em afastamento por saúde mental. Motivos para viver loucos lhes sobram.

Agora bem, existem muitas lideranças desastrosas. E uma liderança ruim gera ondas imensas que consternam e intoxicam tudo. As lideranças perigosas são especialistas em dividir as pessoas e gerar fofocas em cada canto. Fazem disso uma estratégia diária. Separam entre amigos e inimigos. Polarizam até a destruição. Tiram o oxigênio, acabando com a vida.

Esse inferno tem sido muito bem descrito pelo sagaz professor argentino Andrés Hatum em muitos de seus livros, dos quais o mais recente é "Desativar a Bomba: uma história de líderes perigosos" (só disponível em castelhano). Naquele pântano desolado, as pessoas com alta integridade moral são as mais prejudicadas por essas dinâmicas de relacionamento. Nem sempre têm anticorpos para esse vírus. Por falta de músculo (ou por serem honestas e respeitosas), têm cãibras e ficam fora daquele viciado jogo.

Esse solo é perigoso para eles. Dizer verdades em habitações onde todos simulam ou mentem não sempre é algo heróico, pode ser um suicídio. É uma grande mentira de Hollywood que uma pessoa muda tudo com um sorriso de honestidade: o sistema é resiliente e astucioso, procura as fendas para fugir. Assim, subsiste.

Se fala muito nas organizações sobre gerar espaços seguros para manter conversas psicológicas maduras. Infelizmente, em algumas organizações tem muito blá-blá-blá por trás desses discursos do "management". As boas intenções ficam no papel e nos discursos, porém não na realidade.

Esse duplo padrão rompe os psiquismos dos empregados, pois não sabem qual é a verdade e qual a ficção.

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