Governo arrecada R$ 4,75 milhões em primeiro leilão de portos do ano

O governo federal arrecadou R$ 4,75 milhões no primeiro leilão de terminais portuários deste ano, realizado na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, nesta quarta-feira (21). Foram arrendadas cinco áreas dos portos de Recife, Rio de Janeiro e Rio Grande (RS).

O leilão estava marcado, anteriormente, para o fim de maio deste ano, mas foi adiado pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), a pedido do Ministério de Portos e Aeroportos, por causa das enchentes no Rio Grande do Sul.

Modalidade de privatização das operações portuárias, o arrendamento concede áreas públicas localizadas dentro dos portos para exploração por um prazo determinado.

Os arrendamentos passam pelas etapas de estudos, audiência e consulta pública, análise do TCU (Tribunal de Contas da União) e publicação do edital para depois chegarem à parte de recebimento de propostas e realização do leilão.

O governo prevê investimento de R$ 73,9 milhões com as concessões nos terminais portuários.

Presente na cerimônia, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que o governo pretende realizar 30 leilões do setor até o fim da gestão Lula.

"A gente espera que neste ano o setor portuário nacional cresça 6% ou acima disso. Isso significa mais geração de emprego e renda. Este é o governo do presidente Lula trabalhando pelo Brasil e dialogando com os governadores, independentemente de ser de direita ou esquerda", afirmou.

No porto de Recife foram três arrendamentos, destinados a movimentação e armazenamento de granéis sólidos e cargas gerais. Juntas, as áreas somam quase 19,4 mil metros quadrados.

A área mais disputada do porto de Recife, destinada a movimentação e armazenagem de granel sólido e carga geral, foi arrematada pela companhia SCS Armazéns Gerais (representada pela corretora Guide Investimentos) por R$ 3,6 milhões. O valor ultrapassou a oferta da pernambucana Agemar Transportes e Empreendimentos.

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Destinada a movimentação e armazenagem de granel sólido e carga geral, especialmente arroz, outra área foi vencida pela companhia pernambucana Usina Petribú (representada pela corretora Necton Investimentos) por R$ 550 mil. O valor bateu a proposta da concorrente SCS Armazéns Gerais, que havia oferecido R$ 520 mil pela área.

A área restante em Recife foi arrematada, sem concorrência, pela companhia capixaba Liquiport (representada pela corretora Necton Investimentos), cuja outorga oferecida foi de R$ 50 mil. O espaço será usado para movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, principalmente malte, trigo e milho.

O terminal pernambucano movimentou cerca de 834 mil toneladas nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a Antaq. A maior fatia (mais de 600 mil toneladas) representa granéis sólidos, segmento que cresceu 55% no porto na comparação com o mesmo período do ano passado.

Com outorga mínima fixada no patamar simbólico de R$ 1, as áreas nos portos de Rio Grande e Rio de Janeiro foram arrematadas por R$ 50 mil e R$ 500 mil, respectivamente. O espaço no terminal gaúcho ficou para a empresa Iconic Lubrificantes, e o carioca, para a Sagres Operações,

Do bloco leiloado nesta quarta-feira, o arrendamento com maior área está no porto do Rio de Janeiro, com espaço superior a 13,5 mil metros quadrados. No local, a empresa arrendatária poderá operar atividades de movimentação e armazenagem de granéis líquidos, principalmente óleos básicos.

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