Emergência que não pode se perpetuar

Os índices da fome no Brasil da terceira década do século 21 colocam, infelizmente, os programas emergenciais de assistência alimentar na ordem do dia. Dados do IBGE apontam que em 2023 o Brasil tinha em torno de 64 milhões de pessoas vivendo em lares atingidos por insegurança alimentar, incluindo a fome. O quadro é agravado, hoje, pela catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul. Alcançando a marca de 30 anos de operação, o programa Sesc Mesa Brasil segue indispensável, o que não é motivo de celebração, visto que a perpetuação não é seu objetivo.

Tal circunstância resulta das desigualdades vigentes no país. Um dos sintomas mais cruéis da iniquidade é a falta de acesso regular ao alimento por parcelas da população, apesar de este ser um direito básico. O papel desempenhado pelo Serviço Social do Comércio nessa frente primordial não se propõe resolver o problema da fome, e sim atuar como indutor de transformações no panorama alimentar da nação. Para isso, é essencial a parceria com organizações do comércio e da indústria, junto a empresários cientes de seu papel social.

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