Abertura paralímpica soma diversité ao lema dos franceses

Ver a avenida Champs-Elysées, símbolo planetário do glamour e da beleza, tomada de pluralidade humana, com gente em cadeira de rodas, próteses, muletas, bengalas e demais acessórios tão estigmatizados, colocou Paris e os franceses, mais uma vez, em vanguarda.

Pessoas com deficiência ocupando a rua, a mais charmosa das ruas, lugar de onde são tão excluídas, em uma inédita abertura paralímpica fora de um estádio, incorpora ao lema da França –Liberté, Égalité, Fraternité— o termo diversité. Espera-se que seja honrado.

Romper padrões e expor paradoxos, por sinal, deram o tom de toda a cerimônia. O desfile das nações, por exemplo, tomou mais tempo do que previa o protocolo. E é assim mesmo. Condições físicas, sensoriais e intelectuais apresentam outras maneiras de entender o rápido e o devagar.

Os monumentos históricos da Cidade Luz, representados pela Place de la Concorde, encararam suas sombras de acessibilidade e ganharam novo piso, viram rampas se erguerem e quebraram barreiras arquitetônicas. As pessoas sempre estão antes do patrimônio. Parece óbvio, mas não é.

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