Com 2 milhões de casos por ano, estelionato é crime mais recorrente na maioria dos estados brasileiros

O crime de estelionato se consolidou como o mais recorrente na maioria dos estados em 2023, quando quase 2 milhões de golpes foram registrados, 8,2% a mais do que no ano anterior. Ao menos 1 em cada 12 casos ocorrem em meio eletrônico. Os dados fazem parte do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18).

Dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, apenas seis não apresentam esse tipo de crime no primeiro lugar ranking dos registros policiais —Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí e Paraíba, todos com roubo na liderança. Mas mesmo nestes, estelionato é o segundo crime mais comum.

Em relação a 2018, o aumento dos estelionatos foi de 360%, segundo o Fórum Brasileira de Segurança Pública, responsável por publicar o Anuário com dados dos estados.

Enquanto isso, entre 2022 e 2023, houve queda de diversos tipos de crimes, como roubos a comércios (18,8%), assaltos a residências (17,3%), roubo a pedestres (13,8%), de cargas (13,2%), de veículos (12,4%) e de celulares (10,1%).

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A relação é citada por pesquisadores do Fórum para relacionar o aumento de golpes a uma transformação do comportamento criminal no país em que os crimes de rua deram lugar aos estelionatos. Estes são praticados principalmente pela internet por ladrões de celulares que acessam contas bancárias das vítimas por meio de aplicativos instalados nos aparelhos.

Para Renato Sergio de Lima, diretor presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, esse tipo de crime ocorre com mais frequência em cidades grandes, com mais de 500 mil habitantes, onde há mais pessoas com letramento digital.

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