Bolsistas egressos repudiam fala de assessor do Bandeirantes após morte

Colégio Bandeirantes, em São Paulo

Colégio Bandeirantes, em São Paulo Imagem: Colégio Bandeirantes/Reprodução

Após ex-diretor e atual assessor do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, indicar "agressividade" de bolsistas da escola em reação ao suicídio de um colega que sofreu bullying e homofobia, ex-beneficiados pelo projeto Ismart emitiram carta repudiando o episódio.

  • Leia a íntegra da carta

O que aconteceu

O suicídio do aluno após uma série de ataques homofóbicos e bullying no colégio despertou uma discussão na comunidade escolar sobre o acolhimento de estudantes beneficiados por bolsas.

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Ausência de suporte emocional

💥️Estudantes beneficiados por bolsas do projeto sofrem com desigualdade social e vivem reflexos da vulnerabilidade. A mensalidade para estudar no Bandeirantes é de, em média, R$ 6 mil. Em discussões internas de empresários do setor, surgiram argumentações sobre a disparidade entre as experiências de alunos de famílias ricas e bolsistas.

A deterioração da saúde mental dos bolsistas não se deve à falta de acesso a determinados espaços ou atividades realizadas pelos alunos pagantes, mas à exclusão e marginalização que enfrentam diariamente (...) é papel da escola não apenas encaminhar problemas a outras competências, mas iniciar o acolhimento, promover o debate de inclusão e estimular a reflexão sobre a diversidade.
💥️Carta de bolsistas universitários e egressos do Ismart

💥️Por fim, a carta solicita auxílio à saúde mental dos estudantes. "Não é luxo oferecer suporte psicológico; é uma necessidade. Essa tragédia alerta para uma mobilização coletiva que envolva famílias, escolas, programas de inclusão e a sociedade como um todo(...) a vida de cada jovem importa, e não podemos permitir que o peso das desigualdades apague o brilho do seu potencial".

💥️O tenta contato com a direção do Colégio Bandeirantes por um posicionamento sobre a carta. Havendo manifestação, o texto será atualizado.

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