SP lança projeto para expandir telemedicina em presídios, UTIs e criar ambulatórios digitais

Em cabines retangulares azuis instaladas no Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas, na capital de São Paulo, médicos de diversas especialidades atendem virtualmente pacientes de unidades prisionais do estado. No último mês, 63 das 182 UPs receberam o teleatendimento, que deve ser expandido, segundo o governo estadual.

A iniciativa faz parte do programa de saúde digital da rede pública paulista lançado nesta segunda-feira (19) durante a inauguração do Centro Líder de Inovação de Saúde Digital do Estado, localizado no Instituto Perdizes —espaço que será responsável por coordenar todas as políticas públicas em saúde digital do estado.

O local dispõe de 98 estações de teleatendimento e um painel de monitoramento que apoiará as tomadas de decisões.

Além da telemedicina em unidades prisionais, que já começou e deve ser expandida, fazem parte do programa projetos de atendimento online nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e na saúde familiar; teleatendimento nas UTIs e a criação de versões virtuais dos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades).

O programa tem investimento previsto no valor de R$ 166 milhões. Em 2022, o governo obteve empréstimo de R$ 847 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir em telemedicina no SUS (Sistema Único de Saúde).

A intenção do investimento, conforme o secretário estadual de Saúde Eleuses Paiva, é equalizar o acesso aos atendimentos no estado. "São Paulo não é homogêneo. Temos regiões ricas e bem estruturadas, e outras regiões no mesmo estado com índice de IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] que envergonha qualquer paulista", afirmou Paiva durante a inauguração.

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