Inflação desacelera na Argentina e atinge 4% em julho, menor marca desde 2023

A inflação na Argentina foi de 4% em julho, a cifra mensal mais baixa dos últimos dois anos e meio e a terceira consecutiva abaixo de 5%, informou nesta quarta-feira (14) o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) alcançou nos últimos 12 meses 263,4%, um dos níveis mais altos do mundo, enquanto nos primeiros sete meses do ano chegou a 87%.

Os aumentos foram impulsionados pelos setores de restaurantes e hotéis (6,5%), bebidas alcoólicas e tabaco (6,1%) e habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (6%).

Após a explosão inflacionária de 25,5% em dezembro, impulsionada pela forte desvalorização do peso argentino no início do governo de Javier Milei, o IPC foi moderando-se paulatinamente até chegar a 4,2% em maio, 4,6% em junho e o atual 4%, que ficou à beira de contrapor a marca de janeiro de 2022 (3,9%).

O governo argentino obteve no primeiro semestre deste ano o primeiro superávit fiscal desde 2008 com a implementação de um drástico corte de orçamento, paralisação de obras públicas, dezenas de milhares de demissões, congelamento de fundos para educação e saúde e redução de aposentadorias e ajudas sociais.

"Quando olhamos o mapa de atividade, as luzes verdes cada vez ganham um pouco mais de terreno, e tecnicamente a recessão viveu seu pior momento em abril e maio", celebrou Milei nesta quarta-feira (14) diante de empresários.

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