Copiei Silvio Santos para fazê-lo dar uma entrevista que durou três semanas

Silvio Santos me deu quatro "nãos" logo nos primeiros segundos de uma conversa que tive com ele na porta do salão do cabeleireiro Jassa em uma fria manhã de 2013.

Era um pedido para que o apresentador falasse ao jornal, e ele cordialmente se recusava, evocando a regra pessoal convertida em lenda de que não concedia entrevistas. Mas o tom afável das negativas, disparadas com aquele sorriso que todo mundo conheceu, me mostrou que eu ainda tinha chance.

Insisti, disse que o pretexto para o ouvir era a comemoração dos 50 anos de seu programa, argumentei que seus fãs, entre os quais me incluía, gostariam de saber o que o ídolo pensava. Como ele ia me respondendo, entendi que o caminho era copiar o jeito Silvio de papear com seus convidados e colegas de auditório. Se eu optasse por assuntar, em vez de interrogar, poderia dar certo.

E foi assim que, em três conversas num espaço de três semanas, fiz o apresentador contradizer sua própria máxima e conceder para a coluna Mônica Bergamo, da qual eu era repórter, uma de suas raras entrevistas. Falou de como se via na profissão, de seus negócios, de religião, da família.

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