Trabalhadores da CP entram hoje em greve (e até dia 9) à sexta hora de serviço e horas extraordinárias & Executive Dig

O Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (Sinfb) convocou uma nova greve na CP, a partir desta quinta-feira & e até dia 9 de setembro -, a partir da sexta hora de serviço e ao trabalho extraordinário, reivindicando a valorização das carreiras.

De acordo com o dirigente da Sinfb, António Pereira, o pré-aviso de greve abrangeu todas as categorias de trabalhadores da empresa. Conforme se lê no documento, os trabalhadores “lutam por um regulamento de carreiras digno, que valorize o conteúdo funcional e salarial de todos”.

Assim, nos termos do pré-aviso, “entre as 00:00 do dia 29 de agosto de 2024 e as 24:00 do dia 9 de setembro de 2024, todos os trabalhadores farão greve partir da 6ª hora de serviço” e “ao trabalho extraordinário, incluindo ao trabalho em dia de descanso semanal”.

“Nos serviços com mais de seis horas e a terminar fora da sede, os trabalhadores com a categoria de ORV [Operadores de Revisão e Venda] farão greve logo à partida do comboio”, refere.

“Porém & acrescenta & os Operadores de Revisão e Venda, sempre que a sexta hora de serviço numa circulação ocorra em trânsito, o trabalhador entra em greve na última passagem pela sua sede, mesmo que ocorra, antes de atingir a sexta hora de serviço”.

Ainda previsto no pré-aviso está que “durante o período da greve, os turnos que tenham hora de refeição programada não podem sofrer alteração”.

Esta greve irá sobrepor-se parcialmente a uma outra convocada pelo Sinfb e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (Stmefe), iniciada no passado dia 9 e que ainda decorre até dia 31, mas que abrange apenas os trabalhadores das oficinas de manutenção da CP e incide sobre o trabalho extraordinário.

A exceção foi o feriado de 15 de agosto, em que teve a duração de 24 horas.

Apesar de, segundo António Pereira, se ter registado uma adesão de 100% à greve de 24 horas cumprida no feriado, esta não provocou constrangimentos à circulação porque não aconteceu qualquer avaria que exigisse reparação nas oficinas.

Esta greve dos trabalhadores das oficinas da CP prossegue até dia 31, mas apenas ao trabalho extraordinário, e não tem, até agora, causado supressões.

Ainda assim, a CP alerta na sua página na Internet para a possibilidade de “perturbações pontuais na circulação” até ao final do mês.

A CP chegou a acordo, no mês passado, com 11 sindicatos, tendo sido desconvocada uma greve prevista para essa altura, mas o Sinfb e o Stmefe não concordaram com o que foi apresentado.

A operadora também já tinha fechado acordo com o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) e o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

Em declarações à Lusa, no dia 7 de agosto, António Pereira, do Sinfb, disse que o acordo que os restantes sindicatos assinaram “foi praticamente [igual ao] apresentado dois dias antes”, indicando que, se não tinham acordado antes, também não o iam fazer naquela data.

“Estamos a lutar pela majoração das carreiras. A empresa quer dar-nos mais trabalho com o mesmo dinheiro e nós não aceitamos de maneira nenhuma”, assegurou.

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