Veja os principais números e propostas dos candidatos a prefeito de SP sobre habitação

Cidade mais populosa do Brasil, São Paulo tem a habitação como um de seus principais desafios. A capital paulista tem bairros tomados por favelas, domicílios inadequados e aluguéis caros demais. Também abriga a maior população de rua do país e, ao mesmo tempo, um grande número de domicílios ociosos.

Veja abaixo os principais números e as propostas dos candidatos a prefeito de SP na área da habitação.

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Os principais números da habitação

São Paulo é a capital com maior número absoluto de moradias inadequadas do Brasil. São 370 mil domicílios nessa condição, ou cerca de 8% do total, de acordo com estimativa da Fundação João Pinheiro, com base em dados do IBGE. Em termos relativos, o Norte do país tem o maior déficit.

O gasto excessivo com aluguel responde por 74% dos domicílios inadequados, segundo a mesma fonte. Domicílios compartilhados por duas ou mais famílias e habitações sem o básico de conforto, segurança e infraestrutura completam a estatística, com os 27% restantes.

A conta do déficit de moradias não inclui, ainda, a população em situação de rua, que cresce rapidamente na capital paulista. As estatísticas variam muito: são cerca de 32 mil, segundo contagem da Prefeitura, e 80 mil, segundo observatório vinculado à UFMG —o equivalente a 27% do total do país.

Paradoxalmente, a cidade tem 589 mil imóveis particulares vagos. A propriedade que não cumpre sua função social precisa passar por várias fases antes de ser desapropriada, como notificação (foram 2. 112 desde 2014) e aumento progressivo do IPTU. As primeiras desapropriações pela Prefeitura começaram neste ano, em apenas cinco prédios.

As promessas dos pré-candidatos

💥️Ricardo Nunes (MDB)💥O prefeito afirma que a área é uma de suas bandeiras e que o problema exige soluções urbanas completas. Ele aposta na continuidade de políticas de sua gestão e cita o Pode Entrar como o "maior programa habitacional da cidade", com meta de 72 mil novas unidades, retrofit de prédios no centro e créditos de R$ 30 mil por família para reformas.

Além disso, enumera ações como regularização fundiária; parcerias público-privadas para construções; um projeto de desenvolvimento urbano com moradias e terminais de ônibus previsto em Guaianases (zona leste); uma linha de crédito obtida para 866 novas moradias e o plano de construir outras 4.732.

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