Alemanha endurece leis de imigração após atentado cometido por homem sírio

A coalizão de partidos liderada pelo primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, apresentou nesta quinta-feira (29) um pacote legislativo no Parlamento que endurece leis de imigração, asilo e porte de armas seis dias depois de um refugiado sírio matar três pessoas em um atentado a faca na cidade de Solingen.

A coalizão composta pelo SPD (Partido Social-Democrata) de Scholz, pelos Verdes do vice-premiê Robert Habeck e pelo FDP (Partido Liberal-Democrata) do ministro da Economia, Christian Lindner, tem maioria no Bundestag, o parlamento alemão, e o pacote deve ser aprovado rapidamente e sem surpresas.

A ministra do Interior, Nancy Faeser, disse em uma entrevista coletiva na quinta que as medidas são "extensas e duras". Elas incluem uma interrupção nos benefícios recebidos por refugiados que solicitaram asilo em outro país da União Europeia e depois foram até a Alemanha —agora, quem fizer isso só receberá o mínimo necessário para fazer a viagem de volta ao país onde tramita o pedido de asilo.

Esse foi o caso do refugiado sírio preso no último domingo (25) por conta do atentado em Solingen. Issa Al H., que teve o sobrenome omitido pelas autoridades como pedem as leis de privacidade alemãs, entrou na UE pela Bulgária em 2022 e pediu asilo como refugiado da guerra na Síria ao governo búlgaro.

Quando Al H. entrou na Alemanha, Berlim pediu a Sofia que o recebesse de volta, uma vez que ele deveria esperar a conclusão do seu pedido de refúgio na Bulgária. Assim que o governo búlgaro concordou, as autoridades alemãs fizeram uma tentativa de deportar Al H. —mas ele não foi encontrado e permaneceu livre até cometer o atentado.

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