Observação eleitoral não é intrusão, diz representante da UE sobre recusa da Venezuela

O representante especial da União Europeia para os direitos humanos, Olof Skoog, afirma que houve um sentimento de decepção no bloco com a decisão do regime de Nicolás Maduro de retirar o convite para a participação de uma missão de observação eleitoral que iria acompanhar o pleito presidencial do próximo dia 28.

"As missões de observações eleitorais não devem ser vistas como uma intrusão ou um meio intrusivo para se criticar o governo ou país", afirma Skoog, em entrevista à 💥️Folha, durante a sua passagem por Brasília no início de julho.

O representante da União Europeia também afirma ter uma opinião "ligeiramente diferente" da emitida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações para encerrar a Guerra da Ucrânia —o presidente brasileiro vem defendendo a participação de líderes russos nos diálogos.

Skoog esteve em Brasília para reuniões com integrantes do governo Lula e também com parlamentares. Ele afirma que o objetivo dos encontros é fortalecer a cooperação na área de direitos humanos com a troca de experiências.

Acrescenta que não é seu objetivo "dar notas" ou avaliar a situação de direitos humanos nos países em que visita —ele esteve na Colômbia antes de vir ao Brasil. No entanto, afirma que um dos temas importantes nas discussões com o governo brasileiro é em relação aos direitos dos povos indígenas e também ao direito que eles têm às terras.

A demarcação de terras indígenas é a principal reivindicação desses povos. Lideranças chegaram a se reunir com o presidente Lula e com o ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Márcio Macêdo.

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