Coalizão vai monitorar ataques à imprensa durante as eleições de 2024

A Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor), articulação recém-lançada que congrega 11 organizações da sociedade civil, vai monitorar ataques feito contra a imprensa durante a campanha eleitoral deste ano.

Contas de cerca de 200 candidatos, jornalistas e meios de comunicação serão acompanhadas de perto. O trabalho será feito em parceria com o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo.

Os dados serão coletados ao longo de 12 semanas e divulgados semanalmente por meio de relatórios publicados nas redes da CDJor. Expressões associadas a violência ou a discursos depreciativos contra a imprensa postadas no X (antigo Twitter) e no Instagram também serão levadas em consideração.

"A iniciativa tem a intenção de dar visibilidade ao fenômeno que segue crescente tanto no ambiente digital como fora das redes, silenciando muitos jornalistas e veículos em um momento crucial para a democracia", diz a CDJor, que também se prepara para monitorar ocorrências fora das redes.

No final do período eleitoral, um relatório com todos os casos e análises das violências digitais será publicado. O documento deve trazer recomendações relacionadas a políticas públicas e regulação das plataformas digitais.

No pleito de 2022, a Repórteres Sem Fronteiras liderou um levantamento que identificou mais de 3,3 milhões de publicações ofensivas e intimidatórias contra jornalistas e meios de comunicação ao longo de três meses de campanha. O volume equivale a um ataque ocorrido nas redes a cada três segundos.

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