Brasília desmatou e asfaltou, mas sobreviveu como capital planejada

O pesquisador americano Andrew Stokols, que andou por boa parte das capitais da Ásia, nunca foi a Brasília. "Mas fui formado em planejamento urbano, PhD em planejamento urbano, Brasília obviamente é estudada na história das cidades planejadas do século 20", diz.

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Segundo ele, tanto a brasileira como a indiana Chandigarh são cidades utópicas modernistas que fracassaram no que prometiam. Brasília, aberta em 1960, é associada principalmente ao arquiteto Oscar Niemeyer; a indiana, de 1953, ao arquiteto francês de origem suíça Le Corbusier.

No caso brasileiro, houve impacto ambiental e até no clima, com desmatamento, asfalto e os carros, além da desigualdade com as cidades-satélites apartadas do Plano Piloto. "Muitas vezes falamos dela como um fracasso", ressalva Stokols, "mas o fato é que é até hoje a capital do Brasil".

Sua própria sobrevivência e adaptação seria sinal de êxito, acrescenta ele, ao lado de outras no século 20, como Canberra, na Austrália. Cumpriu, ao menos, sua tarefa de levar a capital para o interior do país, promessa de campanha do presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976).

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