Lula diz que ataque a Trump deve ser repudiado veementemente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de inaceitável e repudiou o ataque contra Donald Trump, ocorrido em comício, no estado da Pensilvânia, neste sábado (13).

"O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável", escreveu.

Um comício com Trump, que irá disputar a eleição à Presidência dos Estados Unidos em novembro, foi interrompido neste sábado após sons de tiros. No momento em que os barulhos foram ouvidos, Trump levou a mão à orelha direita e, em seguida, abaixou-se, assim como vários apoiadores que apareciam no fundo da transmissão. Ao se levantar, ele tinha um pouco de sangue na orelha, bochecha e mãos.

O ex-presidente foi retirado do local. A campanha do republicano diz que ele está bem e passando por exames. O incidente está sendo investigado como uma tentativa de homicídio.

Lula já declarou apoio ao atual presidente, Joe Biden, para as eleições nos Estados Unidos em novembro.

"Como democrata estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. Tenho uma relação sólida com ele e pretendo manter", afirmou Lula em entrevista no último dia 27 à rádio Itatiaia. Em fevereiro, Lula também tinha declarado sua afinidade com a candidatura de Biden.

Também o vice-presidente Geraldo Alckmin lamentou o ataque deste sábado e disse que democracia se faz com debate e votos.

"Lamentável o atentado contra o ex-presidente, Donald Trump. A democracia se faz com ideias, debates e votos. Nunca com tiros e violência", escreveu em rede social.

Governadores de diferentes estados do país e partidos também lamentaram o ocorrido.

"Desejo pronta recuperação e que esteja de volta em breve às ruas para dar seguimento a sua campanha", escreveu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

"Um atentado a um presidenciável na maior democracia do mundo é algo que nos preocupa e que tem de ser condenado com veemência. O medo e a violência não podem pautar uma eleição", afirmou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

"A defesa da democracia e o combate ao ódio político, tão presentes nos extremos, são essenciais para a paz e a estabilidade das nações. Torço por sua pronta recuperação", escreveu o chefe do Executivo do Rio de Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

"Qualquer atentado contra a vida é inadmissível. Na democracia, as divergências devem ser tratadas com diálogo, sem extremismo e sem violência", declarou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

"O ato violento que envolveu o ex-presidente Trump precisa ser condenado por quem defende a democracia. É mais um fato que aponta para a necessidade da atividade política ser o debate de ideias e não o confronto violentos entre os líderes", disse o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).

"O episódio lastimável que presenciamos hoje é uma afronta inadmissível à democracia mundial. A livre expressão de ideias e opiniões político-partidárias é garantia do Estado Democrático e tem valor inestimável", afirmou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

"Meu repúdio a toda e qualquer forma de violência. A democracia pressupõe disputa, mas dentro do rigor da lei e de maneira pacífica", escreveu o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).

"O atentado contra Donald Trump é um lembrete do extremismo daqueles que tentam silenciar as ideias de direita no mundo", postou Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina.

Alguns dos ministros do governo Lula também repudiaram o episódio.

"A violência política não pode ser tolerada. Todos os defensores da democracia se unem para repudiar o atentado contra o ex-presidente Donald Trump", escreveu o ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.

"Incidente inaceitável sob qualquer aspecto. Eleição é a batalha do argumento e da persuasão, nunca das armas", disse o ministro dos Transportes, Renan Filho.

"Meu total repúdio ao atentado sofrido pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump. Como defensor da democracia, digo que a violência jamais será reposta para as transformações que esperamos para o mundo", afirmou o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, repostaram a mensagem de Lula.

Nas redes, políticos bolsonaristas estão usando o ataque contra o americano para criticar a esquerda e retomar o episódio da facada contra Jair Bolsonaro (PL) na campanha de 2018.

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Após o atentado, a Casa Branca também divulgou nota oficial de solidariedade de Biden, que será o provável adversário de Trump nas eleições de novembro. "Essa violência é doentia", disse o democrata em rápido pronunciamento em que condenou o ataque.

O acontecimento deste sábado embaralha ainda mais a corrida eleitoral pela Casa branca. Trump lidera a corrida por uma margem apertada, segundo pesquisas de intenção de voto. A convenção republicana, em que ele será oficializado como o candidato do partido, está programada para começar nesta segunda (15).

Uma pessoa do público e o atirador foram mortos, e uma segunda pessoa foi ferida e está em condições graves, segundo o promotor do condado, Richard Goldinger.

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