Bancos e setor de serviços entram na fila por chips da Nvidia, diz diretor da big tech
Empresas interessadas em inteligência artificial (IA) de diversos setores começaram a procurar a Nvidia, de acordo com o diretor da big tech para América Latina, Marcio Aguiar. Antes a demanda da gigante dos chips ficava concentrada em grandes provedores de nuvem, como Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud.
"Começamos a entrar em um nível comercial em que bancos e o setor de serviços também querem nossos produtos", afirma Aguiar. De acordo com ele, o tempo de espera para montar uma rede de equipamentos Nvidia demora, no mínimo, quatro meses, em função da alta procura.
Esse novo elemento justifica as receitas crescentes da empresa, sobretudo no setor de data centers: foram US$ 30 bilhões (R$ 167 bilhões) no segundo trimestre, um aumento de 122% em relação ao mesmo período do ano anterior. A projeção para este trimestre é de US$ 32,5 bilhões (R$ 180 bilhões).
Os números fortes ainda assim ficaram aquém das expectativas mais otimistas dos investidores, que derrubaram o valor de mercado da fabricante de chips em US$ 196 bilhões (R$ 1,1 trilhão), após a divulgação do balanço.
"Quando as expectativas são altas, um trimestre neutro parece um ruim", resume relatório do Itaú BBA. No fechamento do mercado, os papéis da empresa somavam US$ 2,89 trilhões (R$ 16,3 trilhões), abaixo do patamar das outras gigantes Apple (US$ 3,5 tri) e Microsoft (US$ 3,06 tri).
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