'A população de rua é o principal problema hoje do Rio', diz Paes, que reavalia a internação compulsória de depe
Pessoas em situação de rua usam drogas no entorno do Maracanã — Foto: Marcos Serra Lima/g1
O prefeito Eduardo Paes (PSD) disse considerar que a população de rua é o principal problema da cidade do Rio hoje e que avalia voltar com a política de internação compulsória para dependentes químicos – como forma de evitar a formação de cracolândias na cidade.
A internação compulsória foi empregada por Paes em sua primeira gestão, entre os anos de 2009 e 2012, e coordenada pelo então secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem. Hoje, os dois são desafetos políticos. A medida foi interrompida após diversas críticas e brigas judiciais.
Em 2023, então prefeito Marcelo Crivella assinou um decreto que regulamentava a prática, após o governo federal sancionar uma lei que permitia a internação, sem consentimento, de dependentes químicos sem a necessidade de autorização judicial.
O prefeito também comentou e criticou o aumento de furtos de cabos na cidade. "Nunca vi coisa igual na questão de roubos de cabos. É surreal", informou.
O chefe do executivo municipal destacou que um dos pontos considerados mais críticos pelo município na questão de furtos são das estações do futuro BRT Transbrasil, que estão localizadas na Avenida Brasil.
2 de 3 Obras do BRT Transbrasil estão paradas — Foto: Reprodução / Tv GloboObras do BRT Transbrasil estão paradas — Foto: Reprodução / Tv Globo
Paes informou que, por conta disso,💥️ decidiu adiar a entrega das estações do corredor até às vésperas da inauguração do futuro Terminal Gentileza, no Caju, na Zona Portuária do Rio, que fará a integração com as linhas de ônibus urbanas e o VLT, previsto para o fim de 2023.
Um dos motivos para o adiamento é que 💥️esses espaços se transformaram em abrigos para pessoas em situação de ruas.
O prefeito ainda fez questão de criticar a atuação da Polícia Civil, que segundo ele não estaria investigando as pessoas que receptam material roubado da prefeitura.
"O que fazemos é dar pancada em ferro velho. E tem uma coisa que é Polícia Civil. Isso é inteligência. Tem atacadista, não é varejo. Infelizmente, já conversei com o governador várias vezes (sobre essa situação). É uma loucura", disse.
3 de 3 Uma tonelada de cobre sem comprovação de procedência é apreendido em ferros-velhos do Rio — Foto: Divulgação/Polícia CivilUma tonelada de cobre sem comprovação de procedência é apreendido em ferros-velhos do Rio — Foto: Divulgação/Polícia Civil
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