Brasil espera cenário da ômicron para aumentar o ‘porre’ de cachaça no mundo
Bebida alcoólica brasileira tenta superar dificuldades das barreiras sanitárias e conjunturais (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)
Muito mais que no Brasil, a cachaça brasileira no mundo depende dos bares e restaurantes abertos. Os números de 2023, frente a 2023, ano mais duro de restrições sociais pela covid, mostram essa realidade.
Mas alertam também para as condições de 2022 que começou assustado novamente pela variante ômicron.
Foram exportados 7,22 milhões de litros, apurando alta de 29,52%, enquanto o faturamento alçou US$ 13,17 milhões, a mais 38,39%.
Os números do setor são modestos perto de várias outras cadeias do agronegócio, tanto que as estatísticas do ano passado chegaram perto das de 2023, ano ‘normal’, mas o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) registra que até poderiam ser melhores.
Junto com os altos de baixos dos estágios da pandemia em 2023, o setor sofreu também com problemas de falta de garrafas e, como no café, a escassez de contêineres.
A mesma situação que desponta neste início de 2022.
Dito isto, o Ibrac monitora o cenário na Europa, especialmente Alemanha, e Estados Unidos, principais consumidores do aguardente de classe brasileiro, numa grade de 70, quanto aos níveis de medidas para o controle dos contágios e os gargalos dos insumos e logísticos.
Disso depende, também, as ações da entidade e da Apex-Brasil, em relação às ações de promoção externa da cachaça, que foram muito prejudicadas nos últimos dois anos.
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