Soja (perto dos US$ 14,50), milho e trigo comprados de novo; o problema é o dólar no Brasil

Soja, Trigo e Milho

Soja, milho e trigo tudo no azul em Chicago, graças a dados das véspera de demanda (Imagem: Pixabay)

Nada como o andamento do dia trazendo novas informações para sacudir as cotações dos grãos. Na terça foi assim, como Money Times chamou a atenção ainda na saída das operações noturnas de Chicago para a soja, milho e trigo.

De baixas, fecharam em valorizações, que se estendem nesta quarta (18).

A oleaginosa busca os US$ 14,50. O problema é o achatamento do dólar no Brasil, subtraindo interesse de vendas brasileiras diante da limitação de receitas. Ontem fechou em baixa de 0,84%, a R$ 5,11.

Vendas privadas de soja e milho relatadas por exportadores americanos, mais dados consolidados do USDA de aumento das inspeções para embarques, feitas na semana passada, mostraram saídas para as vendas técnicas depois do feriado americano da segunda.

Condições mais úmidas em partes da seca espraiada sobre a Argentina acabam absorvidas.

E com o dólar internacional (DXY) sem força, perdendo em torno de 0,32% por volta das 8h45 (Brasília), mais os futuros do S&P 500 e Dow Jones comprados, as commodities têm posições fortalecidas.

O trigo teria mais pressão de fundamento, entre outras por safra de inverno nos Estados Unidos vista com satisfatória, mas pega carona nas outras duas commodities e nos financeiros.

Contratos de março

Soja: +0,48%, US$ 15,47.

Milho: +0,36%, US$ 6,87.

Trigo: +0,88%, US$ 7,57.

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