Churrasco de carne moída? Conheça o rojão, iguaria do interior paulista

Rojão do Balaio, de Ribeirão Grande - Reprodução

Trata-se do rojão, que nasceu na pequenina Ribeirão Grande, sudeste do estado, ganhou o interior paulista e já tem fãs até na capital.

Essa história começa no fim do século 19, quando o português Manoel Silvério Ferreira se instalou em Ribeirão Grande, na época um bairro de Capão Bonito, e ali constituiu família.

Nos dias de festa, especialmente as de São João, Santo Antônio e São Pedro, os homens se reuniam ao redor da fogueira para assar grandes espetos de carne suína moída e bem temperada.

Registro antigo do rojão do Balaio - Reprodução - Reprodução Produção do rojão do Balaio, de Ribeirão Grande - Reprodução - Reprodução Rojão do Balaio, de Ribeirão Grande - Reprodução - Reprodução @balaiocasadecarnes), cuja fama ganhou a estrada e virou ponto de encontro de jipeiros, motociclistas e turistas — Claudio, que ganhou o apelido de Balaio, vende em torno de 2 mil rojões por semana.

Dá para levar congelado, para assar em casa, ou sentar para consumir ali mesmo, com arroz, feijão, torresmo frito e salada.

💥️Sucesso na capital

A iguaria, que já foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Ribeirão Grande, aparece em vários festivais pelo interior paulista. Entrou para o cardápio do restaurante Don Patto, em São Roque (SP), onde ganhou sotaque português e vai à mesa com batatas coradas e brócolis puxado no azeite, e chegou à capital pelas mãos da chef Angelita Gonzaga, do Celeiro Arimbá.

Rojão do Celeiro Arimbá - Divulgação - Divulgação Rojão do Celeiro Arimbá - Divulgação - Divulgação

Espeto de Rojão

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