Por que pequenas vilas italianas estão na mira dos nômades digitais?

István Erdo descobriu durante sua caminhada uma cachoeira próximo de sua casa - Arquivo pessoal

A consultora de sustentabilidade Nadia Laabs buscava um lugar exatamente com essas características para desacelerar a rotina do dia a dia, mas sem perder o foco no trabalho.

Foi quando a holandesa, que vive em Londres, descobriu Tursi: uma pequena cidade medieval no sul da Itália com menos de 6 mil habitantes.

Eu venho tentando escapar de Londres há 10 anos. Eu adoro a cidade, mas também gosto de um estilo de vida mais pacato. Já vivi como nômade digital na Espanha, Portugal, Argentina e Colômbia, mas, em Tursi, eu me senti vivendo em comunidade pela primeira vez.

A holandesa ganhou uma burrata de despedida - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal Nômades digitais na Itália - Nadia Laabs - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal

O húngaro clicou foto durante seu passeio pela Selva di Val Gardena

Com a maior difusão do trabalho remoto, por conta da pandemia de covid-19, o número de nômades digital cresceu, surgindo assim, novas demandas.

Vários países já criaram vistos específicos para trabalhadores remotos, como Espanha, Alemanha, Grécia, Bahamas, Panamá, entre outros. Outros governos também anunciaram vistos para nômades digitais, mas ainda não o implementaram. É o caso de Argentina, Portugal e Itália.

A lei de concessão desse tipo de visto foi aprovada pelo governo italiano em abril do ano passado, mas, até agora, os detalhes não foram divulgados. Sendo assim, nômades digitais que não são cidadãos da União Europeia e desejam permanecer na Itália não podem ultrapassar o período de 90 dias concedido pelo visto de turista.

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