Qual a vespa com a picada mais dolorosa do mundo? Conheça 5 espécies

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De acordo com Kayron Passos, biólogo e professor de biologia, todas as vespas conhecidas são predadoras de outros animais em algum estágio da vida, predominantemente na fase larval.

"A dieta das vespas é baseada, principalmente, em proteínas, que normalmente vêm de outros invertebrados como insetos, aracnídeos, miriápodes (centopeias e lacraias), moluscos (lesmas) e minhocas", explica o biólogo.

Passos ainda lembra que, em alguns casos, suas larvas podem crescer comendo restos de animais maiores, acelerando a ciclagem de nutrientes e impulsionando a cadeia alimentar.

"Quando crescem, podem se tornar animais herbívoros que se alimentam de néctar, polpa e fibra vegetal", aponta.

Espécies de vespas no Brasil

Marimbondo-caboclo (Polistes canadensis), é uma das espécies mais comuns no Brasil. - Carlos Eduardo Joos/Getty Images - Carlos Eduardo Joos/Getty Images Vespa-joia (Ampulex compressa), tem corpo brilhante e zumbifica baratas. - Brian Jobson/Getty Images - Brian Jobson/Getty Images

"Ela pega bichos maiores tipo lagartas, casulos. Às vezes agarra essas presas em pleno voo é impressionante", diz o biólogo.

Vespa-cavalo-do-cão (gênero Pepsini), dona da picada mais dolorida do mundo, ela pode matar aranhas com mais que o dobro do seu tamanho. - Eric Lowenbach/Getty Images - Eric Lowenbach/Getty Images Marimbondo-de-chapeu (Apoica pallida), seu ninho lembra um chapéuzinho e sua picada pode causar fortes reações alérgicas.  - Baraodorio/Wikimedia Commons - Baraodorio/Wikimedia Commons Vespa-bandeira (Evaniidae), sem ferrão são inofensivas para humanos, mas podem aniquilar ninhos de baratas. - JC Garcia/Getty Images - JC Garcia/Getty Images

O que fazer ao se deparar com uma vespa ou com seu ninho?

De acordo com Passos, ao se deparar com uma vespa a melhor maneira de agir é manter a calma e deixar uma "rota de fuga" para que ela possa sair por onde entrou.

"Tentar matar pode torná-las agressivas. Além disso, elas são importantes para controlar a população de insetos e ajudam na polinização. Se isso não basta, há leis que protegem algumas espécies e é considerado crime ambiental queimar seus ninhos", lembra o biólogo.

No caso de encontrar ninhos dentro de casa ou na janela, o biólogo alerta que a melhor saída é chamar o corpo de bombeiros e nunca tentar derrubar ou movê-los de lugar por conta própria.

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