Fotógrafo, ele largou jornais para ser voz dos indígenas
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De seu incômodo com a "história única" contada nas redações dos jornais (termo emprestado da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie), ele deu vida a um projeto pessoal de fotografia.
'Eu aprendo com quem fotografo'
Em busca de dar voz a comunidades invisibilizadas, há três décadas, Ripper criou a "Fotografia do Bem-Querer", um conjunto de orientações para quem deseja unir fotografia, cuidado com os indivíduos e respeito às histórias contadas.
💥️"Isso significa você trabalhar a sua foto para que ela seja um caminho de benquerer entre quem você fotografa e as pessoas que vão receber essa informação", explica.
Um dos trabalhos mais recentes, o registro das comunidades de apanhadores de flores sempre-viva, em Minas Gerais, vem sendo realizado há cerca de dez anos.
"💥️Para contar outras histórias, eu tenho que aprender com as pessoas que eu vou fotografar. Por isso, eu não as faço assinarem um termo de cessão de imagem. Eu assino um compromisso com elas", conta ele, que também registra o cotidiano de vazanteiros, caatingueiros e geraizeiros por todo o país.
💥️Como resposta, ele propôs a criação de um curso de capacitação para que os moradores das favelas registrassem suas próprias vidas. Foi quando surgiram os Fotógrafos Populares da Maré, iniciativa que oferece ensino gratuito para quem mora nas favelas
Ali, Ripper se formou professor e desenvolveu a didática que é levada para quilombos, aldeias e comunidades tradicionais. 💥️O modo de trabalho, aliando a escolha das histórias contadas à transmissão dos saberes, define a chamada fotografia popular.
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