Windows 11 pode não exigir TPM 2.0 em alguns casos, revela documento
O Windows 11 poderá dispensar a exigência do chip TPM 2.0 em alguns casos, de acordo com um documento oficial da Microsoft revelado no último domingo (27) pelo site Tom's Hardware. O novo sistema foi anunciado oficialmente na última quinta-feira (24) com disponibilidade gratuita para computadores com Windows 10 que cumpram certos requisitos.
1 de 1 Windows 11 pode não exigir TPM 2.0 em alguns casos, revela documento da Microsoft — Foto: Divulgação/Microsoft
Windows 11 pode não exigir TPM 2.0 em alguns casos, revela documento da Microsoft — Foto: Divulgação/Microsoft
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O texto do documento afirma que, a depender da aprovação da Microsoft, "computadores desenvolvidos pelo fabricante para fins específicos, PCs montados sob demanda e sistemas com imagens personalizadas não precisam de suporte ativo ao TPM". A documentação de 17 páginas, disponível em PDF, é direcionada a fabricantes e detalha item por item da lista divulgada na semana passada.
Não se sabe exatamente o que se encaixa nas definições de "sistemas com imagens personalizadas" do Windows 11. Entretanto, o site Tom's Hardware especula que essa abertura atenderia países que não usam o TPM e aplicam um método próprio de proteção de chaves criptografadas, como China e Rússia, por exemplo.
Independente da razão, a menção de que fabricantes podem pedir dispensa da obrigatoriedade do TPM 2.0 acaba alimentando a polêmica em torno daquilo que é descrito como uma exigência mínima da Microsoft no que diz respeito a usuários com Windows 10.
O que é TPM 2.0?
TPM 2.0 (Trusted Platform Module) é um componente que pode aparecer como um chip dedicado na placa-mãe, ou embutido em processadores de Intel e AMD. A função do TPM é formar um tipo de cofre via hardware para chaves criptográficas do sistema, tornando ataques e violações mais difíceis. O TPM tem impacto em biometria, criptografia de partições e até no processo de identificação de malware durante o boot.
Presente em computadores desde 2011, o TPM sempre esteve mais associado a PCs corporativos, computadores destinados a empresas e escritórios. Sua adoção em computadores domésticos vem se tornando mais comum apenas nos últimos anos.
Com informações de Microsoft e Tom's Hardware
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