10 filmes pouco conhecidos, mas que valem a pena assistir online

O universo do cinema está cheio de produções badaladas entre o público e a crítica. Basta ver, por exemplo, obras de super-heróis dos quadrinhos, como Batman (DC, 2022), ou continuações de franquias bilionárias, como 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). Com números astronômicos de bilheteria, audiência e salas em exibição e repercussão na imprensa, fica difícil para alguns cinéfilos ficarem por dentro de produções mais "discretas", porém não menos relevantes.

Por isso, o💥️ TechTudo selecionou 10 filmes recentes que talvez você não ouviu falar, mas deveria assistir. Da comédia ao drama, indo da fantasia ao terror, as dicas a seguir estão disponíveis em plataformas como Netflix, HBO Max, Globoplay, Amazon Prime Video e Mubi.

🎬 10 filmes de ação para assistir em 2022

Da esq. para dir.: Um Cadáver para Sobreviver, A Vida Invisível e O Que Ficou Para Trás — Foto: Reprodução: JustWatch. Editado por Jonathan Firmino 2 de 12 Da esq. para dir.: Um Cadáver para Sobreviver, A Vida Invisível e O Que Ficou Para Trás — Foto: Reprodução: JustWatch. Editado por Jonathan Firmino

Da esq. para dir.: Um Cadáver para Sobreviver, A Vida Invisível e O Que Ficou Para Trás — Foto: Reprodução: JustWatch. Editado por Jonathan Firmino

1. A Vastidão da Noite (2019)

O período da década de 1950, quando os primeiros supostos relatos de OVNIs começaram a pipocar na imprensa, foi estimulante para a ficção científica, a exemplo de produções como O Dia em que a Terra Parou (1951) e O Monstro do Ártico (1951). Ao fazer um "revival" desse momento ufológico, o longa Vastidão da Noite recria de forma nostálgica o clima de paranoia que acometia a população na época, que vivia às sombras da Guerra Fria.

Na cidade de Cayuga, no estado do Novo México (EUA), a dupla de amigos Fay Crocker (Sierra McCormick) e Everett Sloan (Jake Horowitz) estão em uma estação de rádio amadora transmitindo um jogo de basquete do ensino médio. Até que, durante o programa, uma ouvinte afirma por telefone ter visto uma ventania estranha no céu. Depois de outros eventos igualmente esquisitos na região, os jovens desconfiam que tais fenômenos podem ser causados por extraterrestres.

Antes de ser adquirida como exclusiva da Amazon Prime Video, a obra de estreia do diretor Andrew Patterson chegou a ser exibido em festivais como Toronto International Film Festival e o Festival de Sundance, onde a crítica elogiou a originalidade do roteiro e o suspense construído na trama. A Vastidão da Noite tem nota de 6,7 no IMDb, metascore de 84 no site Metacritic (além da média 66 entre os usuários) e aprovação de 93% entre a crítica no Rotten Tomatoes, sendo 66% entre a audiência.

Dois aficionados por rádio descobrem uma interferência misteriosa que pode revelar segredos avassaladores — Foto: Reprodução/JustWatch 3 de 12 Dois aficionados por rádio descobrem uma interferência misteriosa que pode revelar segredos avassaladores — Foto: Reprodução/JustWatch

Dois aficionados por rádio descobrem uma interferência misteriosa que pode revelar segredos avassaladores — Foto: Reprodução/JustWatch

2. O Que Ficou Para Trás (2020)

Um subgênero do terror que cresce a cada ano são os títulos de "horror social", obras onde os problemas da sociedade são expostos de maneira crua e amedrontadora. Exemplos são os filmes Corra (2017), que disseca o racismo; O Homem Invisível (2020) e sua crítica à misoginia; e O Que Ficou Para Trás, longa exclusivo da Netflix que expõe a a problemática da imigração de refugiados pelo mundo.

O casal Rial (Wunmi Mosaku) e Bol (Sope Dirisu) consegue fugir do Sudão do Sul, país do continente africano, e chegar na Inglaterra após enfrentarem uma guerra civil. No novo lar designado por assistentes sociais, Rial e Bol tentam andar na linha para não serem deportados, mas estranhos eventos que rondam a casa preocupam o casal. Enquanto Bol subestima o problema, Rial acredita que os dois estão amaldiçoados por erros do passado.

O diretor Remi Weekes consegue unir em seu longa de estreia momentos de tensão pura com doses de drama emotivo. Não a toa, o filme conseguiu 15 indicações no British Independent Film Awards e venceu quatro categorias - entre elas, Melhor Diretor e Melhor Performance de Atriz (Mosaku). Entre os demais veículos especializados, O Que Ficou Para Trás tem nota de 6,5 no IMDb, metascore de 72 no Metacritic, bem como nota 7 entre os usuários; além de conquistar 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, com 74% de aprovação entre o público.

Ao chegar como refugiado na Inglaterra para fugir de uma guerra civil, o sudanês Bol (Sope Dirisu) não esperava ser atormentado por espíritos vingativos na nova casa — Foto: Reprodução/JustWatch 4 de 12 Ao chegar como refugiado na Inglaterra para fugir de uma guerra civil, o sudanês Bol (Sope Dirisu) não esperava ser atormentado por espíritos vingativos na nova casa — Foto: Reprodução/JustWatch

Ao chegar como refugiado na Inglaterra para fugir de uma guerra civil, o sudanês Bol (Sope Dirisu) não esperava ser atormentado por espíritos vingativos na nova casa — Foto: Reprodução/JustWatch

3. O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017)

O termo "idiossincrático" serve para definir este filme do grego Yorgos Lanthimos (O Lagosta), disponível no HBO Max. Talvez seja necessário assistir mais de uma vez para entender a proposta do diretor, que tem no elenco as estrelas Colin Farrell (Batman), Nicole Kidman (O Homem do Norte), Alicia Silverstone (As Patricinhas de Beverly Hills) e Barry Keoghan (Eternos). A obra é uma adaptação livre da tragédia grega Ifigénia em Áulide, do grego Eurípides, em formato de suspense psicológico.

O cirurgião cardíaco Steven Murphy (Farrell) cuida secretamente em seu trabalho de Martin Lang (Barry Keoghan), um jovem filho de um ex-paciente. Após Murphy convidar Lang para conhecer a esposa, Anna (Kidman), e seus dois filhos em um jantar em sua casa, o jovem passa de amigo a inimigo, pois propõe um jogo mortal ao médico que irá pressionar sua vida e de sua família.

Conhecido por fazer filmes angustiantes, como Dente Canino (2009), indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro, Lanthimos quase convence o espectador de que as atuações frígidas do elenco são falta de direção. No entanto, é a forma do cineasta fazer com que gradualmente os personagens caminhem até a agressividade. O olhar da crítica foi mais compreensível à abordagem, o que rendeu uma participação no Festival de Cannes e ótimas avaliações. Tem nota 7 no IMDb, 73 no Metacritic e aprovação de 80% no Rotten Tomatoes.

O cardiologista Steven Murphy (Colin Farrell) cuida em segredo de Martin Lang (Barry Keoghan) desde um incidente clínico com o pai do jovem — Foto: Reprodução/IMDb 5 de 12 O cardiologista Steven Murphy (Colin Farrell) cuida em segredo de Martin Lang (Barry Keoghan) desde um incidente clínico com o pai do jovem — Foto: Reprodução/IMDb

O cardiologista Steven Murphy (Colin Farrell) cuida em segredo de Martin Lang (Barry Keoghan) desde um incidente clínico com o pai do jovem — Foto: Reprodução/IMDb

4. Retrato de Uma Jovem em Chamas (2020)

Filmes de romance de época em sua maioria tendem a mostrar relações amorosas entre amantes heterossexuais. No entanto, produções mais recentes como Ammonite (2020 ) e A Criada (2016) mostram que há espaço para obras que tenham paixões avassaladoras entre casais lésbicos. É o caso de Retrato de Uma Jovem em Chamas, escrito e dirigido pela cineasta Céline Sciamma. O filme está disponível no Globoplay (via Telecine).

Narrado no fim do século 18, a trama mostra o desafio da pintora Marianne (Noémie Merlant) em pintar um retrato de Héloïse (Adèle Haenel), uma nobre prometida pela mãe condessa (Valeria Golino) para se casar com um pretendente de uma família rica em Milão. Pela recusa de Héloïse em se casar, Marianne torna-se mais uma das várias tentativas para o quadro. Porém, a animosidade entre elas evolui para a amizade e mais além.

Dada sua experiência em outras obras como Tomboy (2011) e Lírios D'Água (2007), ambas ligadas à representatividade lésbica, Sciama consegue retratar o amor entre Marianne e Héloïse de forma natural e sensível. O romance francês teve presença e indicações em festivais e prêmios como Cannes, Critics' Choice Awards e Golden Globe Awards. Entre a imprensa, Retrato tem nota de 8,1 no IMDb, metascore de 95 no Metacritic e 98% de aprovação entre a crítica no Rotten Tomatoes.

A pintora Marianne (Noémie Merlant) é encarregada de pintar um retrato da jovem Héloïse (Adèle Haenel). No entanto, obstáculos sentimentais impedem o trabalho — Foto: Reprodução/IMDb 6 de 12 A pintora Marianne (Noémie Merlant) é encarregada de pintar um retrato da jovem Héloïse (Adèle Haenel). No entanto, obstáculos sentimentais impedem o trabalho — Foto: Reprodução/IMDb

A pintora Marianne (Noémie Merlant) é encarregada de pintar um retrato da jovem Héloïse (Adèle Haenel). No entanto, obstáculos sentimentais impedem o trabalho — Foto: Reprodução/IMDb

5. Shiva Baby (2021)

Os dramas de uma garota bissexual judia que só quer curtir a vida longe dos dogmas de sua cultura podem ser muitos, mas no caso de Shiva Baby eles não deixam de ser hilariantes. Disponível no Mubi, o longa de estreia da cineasta Emma Seligman, que tem apenas 27 anos, parece autobiográfico. Assim como a protagonista de seu filme, a diretora é também uma jovem bissexual crescida numa comunidade judaica dos Estados Unidos.

Após fazer sexo com seu sugar daddy Max (Danny Deferrari), Danielle (Rachel Sennott) tem de ir a um shivá (período de luto no judaísmo) na casa de sua tia Sheila (Cilda Shaur). Supervisionada pelos pais, Joel (Fred Melamed) e Debbie (Polly Draper), a jovem é orientada a manter sua vida íntima em segredo, para que não seja alvo das críticas de seus parentes moralistas. No entanto, aparecem no local uma ex-namorada de Danielle e Max, acompanhado da esposa e filho.

O tom da comédia do filme é garantido pelos inúmeros constrangimentos sofridos por Danielle, além do timing preciso da atriz e comediante Rachel Sennott (Mortes, Mortes, Mortes). O longa teve exibição inicial no Toronto International Film Festival de 2023, e no ano seguinte chegou aos cinemas e streamings, sendo o filme de maior audiência no Mubi em agosto de 2023. Shiva Baby recebeu críticas positivas, com nota de 7,1 no IMDb, 79 no Metacritic e 96% de aprovação entre os críticos no Rotten Tomatoes.

Danielle (Rachel Sennott) busca viver de forma livre, mas passa por inúmeros constrangimentos acerca de sua vida pessoal em um evento familiar — Foto: Reprodução/JustWatch 7 de 12 Danielle (Rachel Sennott) busca viver de forma livre, mas passa por inúmeros constrangimentos acerca de sua vida pessoal em um evento familiar — Foto: Reprodução/JustWatch

Danielle (Rachel Sennott) busca viver de forma livre, mas passa por inúmeros constrangimentos acerca de sua vida pessoal em um evento familiar — Foto: Reprodução/JustWatch

6. A Vida Invisível (2019)

Apesar deste filme ter alcançado certa popularidade ao ser um dos indicados para representar o Brasil no Oscar de 2023, poucos conhecem esta obra do diretor cearense Karim Aïnouz (Praia do Futuro), disponível na Globoplay. O drama de época retrata sem nostalgias um Brasil instituído sob o patriarcado que interrompeu sonhos de mulheres que queriam viver de forma autônoma.

No Rio de Janeiro dos anos 1950, as irmãs adolescentes Eurídice (Carol Duarte) e Guida Gusmão (Julia Stockler), mesmo com personalidades diferentes, são bastante ligadas. Eurídice quer ser uma famosa pianista, enquanto Guida planeja sair da casa dos pais conservadores e encontrar um grande amor. Mas após Guida ser expulsa em circunstâncias traumáticas, os sonhos de Eurídice são interrompidos contra sua vontade.

A obra é uma adaptação do livro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, da escritora pernambucana Martha Batalha. Mesmo sem chegar ao Oscar, foi premiado em Cannes na mostra Un Certain Regard. Jornalistas de veículos como Variety, The Hollywood Reporter e Guardian elogiaram o potencial do drama em emocionar e fazer críticas ao machismo. A Vida Invisível tem nota de 7,7 no IMDb, 81 no Metacritic (com o selo "Deve Ver") e 94% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes, agraciado com o selo "fresco".

As irmãs Eurídice (Carol Duarte) e Guida Gusmão (Julia Stockler) tentam se reencontrar durante anos após perderem contato — Foto: Reprodução/JustWatch 8 de 12 As irmãs Eurídice (Carol Duarte) e Guida Gusmão (Julia Stockler) tentam se reencontrar durante anos após perderem contato — Foto: Reprodução/JustWatch

As irmãs Eurídice (Carol Duarte) e Guida Gusmão (Julia Stockler) tentam se reencontrar durante anos após perderem contato — Foto: Reprodução/JustWatch

7. Titane (2020)

Turbulento e dramático, Titane atraiu a atenção do público e crítica em festivais e premiações dada a sua história bizarra, mas com momentos emocionantes. O longa da diretora francesa Julia Ducournau (Grave), disponível no Mubi, insere terror slasher, horror corporal, suspense psicológico, ficção científica e tragédia familiar na mesma medida.

Quando criança, Alexia (Agathe Rousselle) sofreu um acidente automobilístico que a deixou com uma cicatriz na cabeça e uma obsessão por carros. Já na vida adulta, ela trabalha como stripper e faz suas performances em automóveis possantes. No entanto, seu estilo rude e violento a faz cometer uma matança e, para escapar, se abriga na casa de um bombeiro que acha que a dançarina é seu filho perdido.

Cheio de surpresas e cenas impactantes, Titane foi elogiado pela autenticidade de seu enredo pela crítica. No Festival de Cannes de 2023, a obra recebeu a Palma de Ouro, troféu máximo da premiação. Nos agregadores de resenha, Titane recebeu nota de 6,6 no IMDb, metascore de 75 no Metacritc (média de 6.5 entre os usuários) e selo "fresco" com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes, além de 85% de aprovação entre a audiência.

A stripper Alexia (Agathe Rousselle) possui uma estranha conexão por carros, além de um instinto violento — Foto: Reprodução/JustWatch 9 de 12 A stripper Alexia (Agathe Rousselle) possui uma estranha conexão por carros, além de um instinto violento — Foto: Reprodução/JustWatch

A stripper Alexia (Agathe Rousselle) possui uma estranha conexão por carros, além de um instinto violento — Foto: Reprodução/JustWatch

8. Annette (2021)

Este filme quase foi um disco conceitual da banda de art rock Sparks, projeto dos irmãos Ron e Russel Mael. Mas a dupla resolveu trabalhar a história de forma mais ampla e, com ajuda do diretor francês Leos Carax (Holy Motors), a ideia inicial de um álbum se transformou em um musical para o cinema. O resultado é Annette, disponível no Mubi e Claro TV.

A obra narra o romance entre o comediante de stand up Henry McHenry (Adam Driver) e a cantora soprano Ann Defrasnoux (Marion Cotillard). Mesmo bastante diferentes um do outro, o casal se apaixona e tem uma filha de nome Annette. Porém, após um trágico acidente, Henry descobre que a criança pode cantar e decide lucrar com o talento.

O filme segue uma proposta não convencional ao ter uma marionete no lugar da atriz principal em grande parte do tempo. Mesmo sendo uma obra "diferentona" no aspecto dos musicais, a autoralidade de Annette rendeu a Carax o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes em 2023. Entre a crítica, o longa obteve nota de 6,3 no IMDb, 67 no Metacritic e aprovação de 71% no Rotten Tomatoes.

Parte do elenco do filme Annette na cena de abertura do filme. Entre os atores estão os irmãos Ron e Russell Mael, responsáveis pela trilha sonora — Foto: Reprodução/JustWatch 10 de 12 Parte do elenco do filme Annette na cena de abertura do filme. Entre os atores estão os irmãos Ron e Russell Mael, responsáveis pela trilha sonora — Foto: Reprodução/JustWatch

Parte do elenco do filme Annette na cena de abertura do filme. Entre os atores estão os irmãos Ron e Russell Mael, responsáveis pela trilha sonora — Foto: Reprodução/JustWatch

9. Um Cadáver para Sobreviver (2016)

A estreia dos diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert, conhecidos na indústria como os Daniels, nos cinemas é a mostra da excentricidade da dupla no audiovisual - são eles os responsáveis pelo clipe da música "Turn Down For What", do DJ Snake & Lil Jon, trilha sonora dos memes de 2014. Um Cadáver para Sobreviver, disponível no HBO Max, mostra que para os diretores não tem tempo ruim em retratar a amizade entre um náufrago e um cadáver.

Isolado em uma ilha deserta e sem esperanças, Hank Thompson (Paul Dano) está prestes a se matar quando avista na praia um corpo (Daniel Radcliffe). Após fazer o resgate com a chance de que ele esteja vivo, os únicos sinais que o defunto dá são flatulências e ereções que Hank toma como gestos de comunicação. O náufrago dá o nome de Manny ao novo amigo e usa das habilidades do cadáver para sair com ele da ilha.

Apesar do humor grotesco, os diretores (que juntos também assinam o roteiro) tiram da surrealidade lições como amizade e valorização da vida. A dramédia foi exibida no Festival de Sundance de 2016, onde parte da plateia saiu da sala de exibição em desaprovação à temática. No entanto, nos sites especializados de resenhas Um Cadáver para Sobreviver tem notas acima da média. No IMDb, o longa tem avaliação de 6,9. No Metacritic, o metascore é de 64; já no Rotten Tomatoes, a obra conseguiu 72% de aprovação, com porcentagem similar entre o público.

Abandonado em uma ilha, Hank (Paul Dano) descobre um cadáver (Daniel Radcliffe) que se torna o seu único amigo — Foto: Reprodução/IMDb 11 de 12 Abandonado em uma ilha, Hank (Paul Dano) descobre um cadáver (Daniel Radcliffe) que se torna o seu único amigo — Foto: Reprodução/IMDb

Abandonado em uma ilha, Hank (Paul Dano) descobre um cadáver (Daniel Radcliffe) que se torna o seu único amigo — Foto: Reprodução/IMDb

10. Belle (2021)

A animação do diretor japonês Mamoru Hosoda (Mirai) atualiza o conto da Bela e a Fera, eternizada em produções da Disney, no contexto digital do metaverso e avatares. Em Belle, disponível na Netflix, gêneros como aventura, romance, ficção científica e drama convergem para narrar uma história sobre pertencimento e fama em tempos de redes sociais.

Em uma vila rural do Japão, a adolescente Suzu (Kaho Nakamura) é traumatizada pela perda da mãe ainda na infância. De comportamento retraído e com poucas interações sociais, é no metaverso de nome U onde Suzu vive sua persona digital: Belle, um fenômeno da Internet popular entre os cinco bilhões de usuários do U. Mas sua popularidade está ameaçada com a chegada de Beast (Takeru Satoh), um avatar poderoso que quer arruinar a carreira de Belle.

Lançado em julho de 2023, Belle conquistou o terceiro lugar entre os filmes japoneses de maior bilheteria naquele ano. Durante sua exibição em Cannes, foi ovacionado durante quatorze minutos pela plateia. Nos sites agregadores de críticas, a produção tem nota de 7,1 no IMDb, 83 no Metacritc (com o selo "Deve Ver") e aprovação de 95% entre a crítica no site Rotten Tomatoes, marcado com o selo "fresco".

Em um universo digital, uma estudante torna-se uma cantora famosa entre bilhões de usuários conectados — Foto: Divulgação/Netflix 12 de 12 Em um universo digital, uma estudante torna-se uma cantora famosa entre bilhões de usuários conectados — Foto: Divulgação/Netflix

Em um universo digital, uma estudante torna-se uma cantora famosa entre bilhões de usuários conectados — Foto: Divulgação/Netflix

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