2024: o ano em que as eleições iniciaram um novo ciclo político e a guerra passou a ser global.

A olhar para o mundo, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira facilmente se entenderam e até a TIME fez a mesma escolha para a personalidade do ano. Não fizemos pesquisa, mas apostamos que esta é a escolha mais consensual do universo. Podia ter sido Musk, ou Putin ou Netanyahu e, se tivesse ganho as eleições, podia ter sido uma mulher: Kamala Harris. Mas não ganhou.

No acontecimento do ano também foi fácil chegar a um consenso: as guerras que abalam o mundo. Mas podia ter sido o crescimento global da extrema-direita e, a um nivel mais prosaico, os magníficos Jogos Olímpicos de Paris.

Por cá, Bloco Central que se preze encontra sempre maneira de chegar a acordo e Luís Montenegro foi o escolhido para personalidade do ano. Ainda se falou de António Costa, por estes dias a estrear-se na condução dos trabalhos do Conselho Europeu, ou André Ventura, o populista que convenceu mais de um milhão de portugueses a votarem para o Chega ter uma bancada parlamentar de 50 deputados. Essas eleições que marcaram também a passagem do poder do PS para o PSD acabaram por ser escolhidas como acontecimento nacional de 2024.

SIC Notícias

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