Carlos Bolsonaro diz que conversou com Marçal e afirma que ambos querem rumar na mesma direção

O vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) afirmou, na noite desta quarta-feira (28), que conversou com o ex-coach Pablo Marçal (PRTB). E disse que os dois estão dispostos a superar divergências para "rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil".

A conversa marca uma trégua inédita entre os dois, que vinham trocando ataques nos últimos dias. Marçal chamou Carlos, repetidas vezes, de "retardado".

"Conversei há pouco com Pablo Marçal, foi muito educado e bacana comigo. Expusemos nossos pontos e fico feliz em ter a consciência que queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil", escreveu o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Falamos sobre o 7 de setembro, censura e tudo que o país vem atravessando já há muito tempo. Outro ponto focal em que fiz questão de frisar é que não existe a formação de um gabinete direcionado para nenhum tipo de ação e que ambos sofremos cobranças naturais no processo em que estamos dispostos a atravessar e o sentimento que as pessoas têm quando esse assunto é abordado", disse ainda.

"Tenho certeza que com coração mais leve, São Paulo, Rio de Janeiro e o Brasil têm a oportunidade de cumprir as demandas que o povo realmente anceia [sic]", seguiu.

"Deixo aqui meu fraterno abraço a Pablo e que saíamos todos mais fortes para um Brasil que os brasileiros desejam", finalizou Carlos Bolsonaro.

A coluna antecipou que a campanha de Marçal e lideranças bolsonaristas estabeleceram pontes nesta semana para tentar unificar a chamada direita em torno do autodenominado ex-coach em São Paulo.

Emissários como Filipe Sabará, responsável pelo plano de governo de Marçal, têm mantido diálogo intenso com parlamentares e dirigentes políticos ligados a Bolsonaro.

A ideia é que grandes estrelas bolsonaristas comecem a declarar apoio a Marçal, saltando do barco do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, para o do empresário.

Com isso, criariam um movimento que poderia trazer a própria família de Jair Bolsonaro para a campanha —ou ao menos mantê-la distante da campanha de Nunes.

Os argumentos dos que discutem a adesão a Marçal são diversos. O primeiro deles, o de que com o ex-coach a direita poderia assumir sozinha o comando de São Paulo —sem dever nada a políticos do centrão como Valdemar Costa Neto, ou do MDB, partido de Ricardo Nunes.

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