Campanha de Kamala rompe ciclo de democratas pisando em ovos

O que aconteceu na semana passada? Além do espetáculo competente, da renovação do otimismo na convenção democrata e do evidente alívio com a rejeição de uma gerontocracia, o que os democratas fizeram foi muito mais do que substituir o rapidamente envelhecido presidente Joe Biden.

Algo mudou e não é sinalizado pela idade de Kamala Harris ou Tim Walz. Os democratas parecem ter começado a desenhar um país que não se acovarda diante do fascismo niilista de Donald Trump e sua gangue.

Se Biden defendia sua reeleição como uma resistência às sombras —e, convenhamos, isso não basta para tirar eleitores de casa em um país em que o voto não é obrigatório— a campanha de Kamala começou a dizer o que democratas pensavam já em 2016, quando Hillary Clinton não acreditou nas chances de Trump.

Como se espera de uma candidata que aspira a governar para todos, Kamala falou na convenção aos mais de 74 milhões de americanos que votaram em Trump na eleição de 2023. Mas ela deixou claro que não que ia acomodá-los em agendas grotescas, como perseguir e prender menores grávidas estupradas por parentes.

Nos novos anúncios de campanha e nos discursos em comícios, Kamala e Walz não dão refresco ao extremismo da visão trumpista para o país. Não se desculpam. Ridicularizam o obviamente senil e ridicularizável criminoso condenado que o Partido Democrata jamais ofereceria como candidato a presidente.

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