Racha na direita expõe eficácia do método digital de Pablo Marçal

Após decisão liminar que suspendeu as redes sociais de Pablo Marçal, as menções ao candidato atingiram pico histórico nos grupos de WhatsApp.

Na disputa para a Prefeitura de São Paulo, as campanhas estão criando estratégias de como enfrentar o crescimento de Marçal nas pesquisas de intenção de voto. Em termos de comunicação, o desafio se inicia no próprio formato da legislação eleitoral vigente, que cria desigualdades nessa competição.

Um candidato, assim como Marçal, que inicia a campanha com mais de 12 milhões de seguidores só no Instagram, tem uma plataforma muito potente, ainda mais se consegue usar a própria força dos algoritmos a seu favor para potencializar a disseminação de seu conteúdo.

Isso altera a competição de maneira substancial, uma vez que durante o período eleitoral, as regras restringem as maneiras que as campanhas possuem de levar sua mensagem ao público.

Além do tempo de rádio e televisão na propaganda eleitoral, as campanhas majoritárias contam com os debates promovidos pelos veículos de comunicação.

Acontece que os influenciadores dispõem de canais adicionais de comunicação que são as suas redes sociais. E essa competição se torna desigual na medida em que não há nenhuma regra sobre como essas pessoas aumentaram o número de seguidores em período não eleitoral.

Portanto, se determinada pessoa vislumbra uma candidatura para daqui a quatro anos e passa os próximos três investindo milhões de reais no crescimento de suas redes sociais, chegará na eleição pretendida com uma máquina de comunicação extremamente potente.

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