Prefeitos têm que pôr a mão na massa para gerar emprego qualificado

Geração de empregos é a política mais completa. Sua sombra é a informalidade. A questão é qualitativa. Não basta suscitar qualquer ocupação profissional. O emprego bastardo tem dois representantes: a) informalidade; b) ofício desqualificado.

Não basta produzir trabalho remunerado. Emprego qualificado promove dois benefícios: aumento de renda e elevação da produtividade. Aumento de renda gera maior impulso ao consumo de vida qualificada. Desenvolver a produtividade permite crescer sem inflação de demanda.

No caso do Recife, surpreende o fato de haver tanta informalidade, emprego sem direitos, em cidade com o prefeito mais bem avaliado do Brasil, líder disparado para vencer no primeiro turno. Algo está fora da ordem.

Informalidade rima com baixa qualidade de vida. Prefeito bem avaliado harmoniza-se com aprovação da vida em curso. As pessoas estão contentes ou estressadas no Recife?

Dubiedade é a exata expressão do nosso antagonismo formal, signo da alma brasileira. Como recifenses podem estar bem em uma cidade com tanta informalidade e desocupação?

O emprego enfrenta outro repto: a transformação tecnológica, espécie de "destruição criativa", fenômeno "schumpeteriano" (relativo a Joseph Schumpeter, economista), quando se criam formas de produção que destroem as vigentes e inserem novas. Está acontecendo com a transição energética e com a inteligência artificial.

José Pastore, professor especialista, diz: a destruição vem rapidamente, a geração das vagas das novas tecnologias, em passo mais lento. O tempo entre destruição/criação proporciona hiato de desocupação.

Isso ocorrerá com a inteligência artificial. Como se sucedeu com a revolução industrial. Cabe preencher o hiato.

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