Cinco anos depois, investigações sobre Dia do Fogo são arquivadas e ninguém é responsabilizado

Pressionada pelo aumento consistente no número de queimadas no país, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou, na semana passada, que havia suspeitas de que uma série de incêndios em São Paulo neste mês poderiam ter sido orquestrados, repetindo um episódio que ficou conhecido como "Dia do Fogo", ocorrido em 2023.

Na ocasião, o governo federal divulgou que a Polícia Federal tem 31 investigações sobre incêndios florestais.

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Mas a comparação feita por Marina jogou luz sobre um assunto que parecia estar esquecido: afinal, o que aconteceu com os responsáveis pelo "primeiro" Dia do Fogo de cinco anos atrás?

Uma apuração da BBC News Brasil revela que, cinco anos depois do suposto primeiro "Dia do Fogo", as duas investigações em nível federal sobre o assunto foram arquivadas no primeiro semestre deste ano sem que ninguém tenha sido indiciado, denunciado ou julgado pelo episódio.

Em nota enviada à BBC News Brasil na terça-feira (27), o Ministério Público Federal (MPF-PA), o órgão informou que as investigações não conseguiram chegar a uma conclusão sobre o episódio.

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