Exposição recria esconderijo onde Anne Frank passou últimos anos de vida

Em cima da cadeira, há um grande urso de pelúcia. Sobre a escrivaninha, livros, canetas e um diário aberto. Nas paredes, uma profusão de pôsteres com estrelas do cinema. É um quarto parecido com o de tantos outros pré-adolescentes. A diferença é que num cômodo como este viveu Anne Frank, uma das figuras mais emblemáticas do século 20.

De origem judaica, a jovem foi assassinada aos 15 anos em um campo de concentração, tornando-se um dos símbolos do Holocausto. Para tentar salvar sua família, Otto Frank, pai da jovem, construiu um esconderijo nos fundos de uma fábrica, em Amsterdã. O imóvel onde ela passou os dois últimos anos de vida ganha agora uma reprodução na Unibes Cultural, na zona oeste de São Paulo.

Intitulada "Anne Frank: Deixem-nos Ser", a exposição mostra em detalhes o anexo secreto, reconstruído tendo como base ilustrações, fotografias e plantas cedidas pela Anne Frank House, museu de Amsterdã dedicado à jovem.

Objetos corriqueiros, como xícaras, panelas e brinquedos, conferem uma atmosfera de normalidade ao local, mas o ambiente claustrofóbico não deixa o visitante esquecer de que está dentro de um esconderijo.

Apesar do cenário adverso, a adolescente conseguiu encontrar inspiração para escrever um diário sobre sua rotina e seus anseios. Único sobrevivente da família, Otto encontrou o manuscrito depois que a guerra terminou e decidiu publicá-lo sob o título "Diário de Anne Frank".

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