Quem é Tabata Amaral, candidata a prefeita de São Paulo

Tabata Amaral, 30, concorre pela primeira vez à Prefeitura de São Paulo. Deputada federal no segundo mandato e filiada ao PSB, ela tem a educação como principal bandeira política e é apoiada na disputa municipal pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).

Nascida em família pobre, na Vila Missionária (zona sul), a candidata usa a própria história de superação e conquistas para pregar igualdade de oportunidades para as diferentes classes sociais e afirma que São Paulo precisa reconquistar a imagem de cidade que é referência em várias áreas.

Atualmente, Tabata declara patrimônio de R$ 807 mil, incluindo depósitos em conta corrente e aplicações de renda fixa.

Eleita deputada federal por São Paulo em 2018, saiu do PDT após uma crise por ter votado a favor da reforma da Previdência e migrou em 2023 para o PSB, partido pelo qual se reelegeu em 2022, com 337.873 votos, sendo a sexta mais votada no estado.

É também presidente municipal do PSB e namora o prefeito do Recife e colega de partido João Campos.

Ideologicamente, a deputada se situa na centro-esquerda, mas evita rótulos se apresenta como uma opção moderada e pragmática, distante dos polos representados por Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Guilherme Boulos (PSOL), candidato do presidente Lula (PT), a quem Tabata deu apoio na eleição de 2022.

A candidata foi pressionada a desistir da disputa para se aliar a Boulos e unificar o campo progressista, mas articulou um projeto próprio e conseguiu a garantia do comando do PSB de que poderia prosseguir com a campanha, considerada uma das prioridades do partido no atual pleito.

Ela buscou uma aliança com o PSDB, mas acabou isolada e chega à disputa sem nenhuma sigla coligada, o que se reflete em fatias menores de recursos de campanha e de tempo de exposição na propaganda de TV e rádio.

Tabata trabalhava com a ideia de ter como vice o apresentador José Luiz Datena, que entrou no PSDB em dezembro com essa finalidade. A deputada depois articulou a migração dele para o tucanato, na expectativa de que o partido se unisse a ela e indicasse Datena para vice, mas os planos mudaram.

O PSDB resolveu lançar Datena candidato a prefeito, e a deputada ficou sem o partido em sua chapa, apelando a uma solução caseira para a vice com a escolha da professora Lúcia França (PSB).

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