Grupo de esquerda latino-americano suspende Fernández, mas diz que ele tem direito a defesa

Coordenadora do setorial jurídico do Grupo de Puebla, a advogada brasileira Carol Proner diz que o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández foi suspenso da entidade em razão da gravidade das acusações de que teria agredido a ex-mulher, mas ressalvou que ele tem direito a se defender para tentar provar sua inocência.

Na semana passada, a ex-primeira-dama Fabíola Yañez publicou fotos de hematomas que teriam sido causados por Fernández. O ex-presidente nega os ataques. Segundo o grupo, o próprio argentino se antecipou e pediu desligamento no sábado (10).

"Condenamos energicamente qualquer forma de discriminação e violência de gênero, e dadas as graves denúncias feitas pela ex-primeira dama, a decisão do grupo é pela suspensão da participação de Alberto Fernández", diz Proner.

A entidade, criada em 2023, reúne políticos latino-americanos de esquerda. Fernández era um dos mais destacados integrantes do grupo, que reúne diversos brasileiros, entre eles o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a ex-presidente Dilma Rousseff e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum até o momento se pronunciou sobre o caso.

"Nós, que trabalhamos com direitos humanos, defendemos sobretudo o direito de defesa, a ampla defesa, o devido processo legal. E, nesse caso, não seria diferente", afirma a advogada brasileira.

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