Corpos e imagens de atletas paralímpicos testam profundidade do capacitismo
O corpo por trás da primeira medalha de ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris, do nadador Gabriel de Araújo, o Gabrielzinho, é prova de fogo para medir o capacitismo nosso de cada dia.
Ao lado das formas pouco comuns do campeão paralímpico, que exibe membros inferiores e superiores com desenhos que podem ser tidos como desarmônicos, surpreendentes ou únicos, há um desfile de ineditismos pelas arenas dos jogos.
São mulheres disputando partidas de vôlei sentadas na quadra, pessoas usando vendas nos olhos jogando em uma partida com uma bola em formato pouco conhecido, e com um guizo em seu interior, cadeiras de rodas que são conduzidas com os pés, próteses ocupando o lugar de pernas, braços, pernas e braços.
Todas essas manifestações de ser vivo, de ser humano, pode virar capacistismo quando se humilha pela suposta não conformidade com o padrão e se ridiculariza por usar a boca para segurar a medalha dourada, com o mesmo brilho da olímpica.
Torna-se também mentalidade capacitista quando em vez de tentar entender a dinâmica de movimentos tão precisos, sob uma condição tão desafiadora, que leva a um deslizar veloz sob a água, se faz galhofa por um trejeito desconhecido, se faz cara de espanto diante de pele e ossos incomuns.
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