Moraes escolheu concentrar poder em vez de corrigir vícios

A PGR tinha dado todos os sinais de sua letargia quando Alexandre de Moraes mandou engavetar um pedido de investigação contra Augusto Aras. Era agosto de 2023, e o ministro afirmou que faltavam indícios sobre o interesse do procurador-geral em dar guarida a Jair Bolsonaro para, entre outros crimes, tentar demolir o sistema eleitoral.

A tolerância com a omissão da PGR e a concentração de poderes no Supremo contam duas partes da mesma história. Moraes se acostumou com a presença de Aras como um objeto inanimado na paisagem institucional. Em vez de corrigir o vício, o ministro deu um jeitinho para ocupar aquele espaço.

O acúmulo de superpoderes no gabinete de Moraes ganha novos contornos com as revelações dos jornalistas Fabio Serapião e Glenn Greenwald. Reportagem na 💥️Folha aponta que o ministro participou da fabricação de relatórios do TSE que ele mesmo usaria, no STF, para ordenar medidas contra suspeitos de difundir material com teor golpista.

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