Como o fundador do Telegram foi de Zuckerberg da Rússia a procurado pela polícia

Mais de uma década atrás, quando a Rússia pressionou Pavel Durov a fechar as páginas de políticos da oposição em um site semelhante ao Facebook que ele havia criado, o empreendedor de tecnologia respondeu online postando uma foto irreverente de um cachorro de moletom com a língua de fora.

"Resposta oficial aos serviços de inteligência ao pedido de bloquear grupos", escreveu ele sem remorso.

Treze anos depois, o espírito anti-establishment de Durov parece tê-lo colocado em um novo problema com as autoridades. No sábado (24), ele foi preso na França como parte de uma investigação sobre atividades criminosas no Telegram, o aplicativo de mensagens que ele fundou em 2013, que se tornou uma plataforma mundial definida por sua abordagem de não-interferência na forma como os usuários se comportam.

Na segunda-feira (26), o presidente da França, Emmanuel Macron, referindo-se à prisão de Durov disse que o país estava "profundamente comprometido com a liberdade de expressão", mas que "em um estado governado pelo estado de direito, as liberdades são mantidas dentro de uma legislação, tanto nas redes sociais quanto na vida real."

A prisão de Durov causou um alvoroço, transformando-o em um herói popular entre aqueles preocupados com a liberdade de expressão e a censura governamental, especialmente à medida que o debate sobre o conteúdo online aumentou em todo o mundo.

Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), e Edward Snowden, o contratante de inteligência americano que fugiu para a Rússia após divulgar informações confidenciais, estão entre os que correram em defesa de Durov. A hashtag #FreePavel se espalhou no X enquanto o debate fervia sobre a interseção nebulosa entre tecnologia e liberdade de expressão.

O Telegram postou um comunicado no domingo (25) que cumpre as leis da União Europeia. "É absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis pelo abuso dessa plataforma", disse a empresa.

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