Tradicional martelo de Tarcísio fica de fora da privatização da Sabesp; entenda por quê

A cerimônia que marcou a privatização da Sabesp aconteceu nesta terça-feira (23), na B3. Mas um detalhe intrigou alguns: a ausência do tradicional martelo com o qual o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) costuma acertar potentes golpes na base do malhete em leilões na Bolsa de São Paulo.

No encerramento da cerimônia nesta terça, o governador tocou a campainha da B3 enquanto caía uma chuva de pequenos papéis laminados. A diferença é que a privatização da Sabesp não aconteceu por meio de um leilão tradicional, segundo o Governo de São Paulo. Apenas os leilões, como os de concessão pública, têm o martelo como um símbolo da concretização do negócio.

No caso da Sabesp, a desestatização aconteceu por meio de uma oferta secundária de ações (follow-on), na qual o governo vendeu uma porcentagem de sua participação na companhia a fundos e investidores pessoas físicas (17%) e a um acionista de referência (15%), que foi a Equatorial Energia.

No processo da oferta ocorre o chamado bookbuilding (formação do livro), que é uma espécie de leilão coordenado pelo banco de investimentos contratado pela companhia para os interessados na subscrição das ações. Nesse processo, a ação foi precificada em R$ 67, cerca de 20% a menos do que a cotação atual.

Mas não se trata de um leilão tradicional e a B3 faz essa diferenciação nas cerimônias.

Em leilões, ao final, é comum que pessoas que lideraram o negócio participem de um ritual, que envolve segurar o martelo e bater na base. Mas esse momento se tornou uma marca registrada do governador Tarcísio, desde que ele começou a bater o martelo com força.

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