ONG israelense que reúne parentes de reféns anuncia morte de mais dois sequestrados pelo Hamas

O Fórum de Famílias de Reféns anunciou nesta segunda-feira (22) que mais dois homens sequestrados na Faixa de Gaza pelo Hamas morreram em cativeiro.

Yagev Buchstab, 35, e Alex Dancyg, 76, foram capturados durante os ataques da facção terrorista em solo israelense em 7 de outubro de 2023. Em comunicado, a organização afirmou que suas mortes são um "cruel lembrete da urgência" de fazer com que os reféns voltem para casa.

A ONG não deu detalhes de como os reféns morreram. "Seus corpos estão nas mãos da organização terrorista Hamas", disse o Exército israelense em comunicado. "As circunstâncias de sua morte em cativeiro estão sendo examinadas por todas as autoridades profissionais."

Buchstab foi sequestrado em sua casa no kibutz Nirim junto a sua esposa, Rimon Buchstab Kirsht, libertada após 50 dias em cativeiro, segundo o fórum.

Filho de sobreviventes do Holocausto, Dancyg trabalhava no Yad Vashem, o Memorial do Holocausto, em Jerusalém, ainda de acordo com a organização.

Reféns que estiveram presos com ele afirmaram que Dancyg passou seu tempo em cativeiro dando palestras de história. "Yagev e Alex foram levados com vida e deveriam ter retornado vivos para suas famílias e seu país", afirmou o Fórum de Famílias de Reféns. "As mortes em cativeiro são um reflexo trágico das consequências da demora nas negociações".

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Durante o ataque de 7 de outubro, terroristas do Hamas sequestraram 251 reféns, dos quais 116 ainda estão em Gaza, incluindo 44 que teriam morrido, segundo autoridades israelenses.

Também nesta segunda-feira (22), o Exército israelense voltou a invadir a cidade de Khan Yunis com tanques, em ação que matou dezenas de pessoas, de acordo com o Hamas. Palestinos foram mortos por tiros de tanques e bombardeios aéreos, de acordo com relatos coletados pela agência Reuters.

A ofensiva veio depois que Tel Aviv ordenou a retirada de parte dos habitantes da cidade no sul da Faixa de Gaza. "Devido a importantes atividades terroristas e disparos de foguetes em direção a Israel da parte oriental da 'zona humanitária', é perigoso permanecer lá", disse a instituição em comunicado.

Segundo a carta divulgada pelo Exército, os moradores dos bairros do leste de Khan Yunis devem se deslocar para o oeste, ou seja, para a zona costeira, em uma área de Gaza que as forças israelenses chamam de "zona humanitária" de Al-Mawasi.

Embora seja apontada como uma área de auxílio aos civis, Al-Mawasi registrou bombardeios atribuídos a Israel. Por isso, muitos palestinos temem se deslocar para lá.

Vários habitantes do leste de Khan Yunis relataram à AFP cenas de pânico na manhã desta segunda.

"Saímos no meio dos bombardeios aéreos, dos tanques e dos tiros de drones", disse Yusef Abu Taimah, 27, que afirmou ter visto feridos e mortos sendo levados ao hospital Nasser, em Khan Yunis.

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