Governo Tarcísio contraria Nunes e confirma que mulher de prefeito registrou BO de violência doméstica

A Secretaria da Segurança de São Paulo afirmou em nota enviada à 💥️Folha nesta segunda-feira (15) que Regina Carnovale Nunes, mulher do prefeito Ricardo Nunes (MDB), compareceu à uma Delegacia da Mulher, em fevereiro de 2011, para denunciar ameaças do marido.

Mais cedo naquele dia, durante sabatina realizada por 💥️Folha e, Nunes afirmou que esse boletim de ocorrência de violência doméstica foi "forjado".

Tratou-se de uma nova versão do prefeito e pré-candidato à reeleição sobre o caso, agora rebatida pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado de Nunes. Em 2011, o atual prefeito foi acusado de violência doméstica, ameaça e injúria pela esposa, Regina Carnovale Nunes, com quem é casado até hoje.

"O caso em questão foi registrado pela 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em fevereiro de 2011. Na ocasião, a vítima compareceu na unidade especializada para comunicar os fatos e a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Embu Guaçu, responsável pela área dos fatos", afirma a nota da secretaria.

O registro policial, revelado pela 💥️Folha na campanha de 2023, quando Nunes disputava a eleição na condição de vice de Bruno Covas (PSDB), consta do sistema da Polícia Civil. Sua existência já foi admitida por Regina Nunes.

Um dos argumentos do prefeito é o de que o boletim não tem a assinatura de Regina. A reportagem questionou a Secretaria da Segurança sobre a validade do documento e a necessidade de assinatura da vítima.

"A Polícia Civil destaca que os boletins de ocorrência registrados, seja via internet ou em delegacias físicas, são submetidos a diversos procedimentos que garantam sua legitimidade", diz a nota.

A pasta informa ainda que o caso não teve andamento com a instauração de um inquérito policial porque "havia necessidade de representação contra o autor, o que a vítima não fez".

A representação é uma manifestação, que pode ser feita pela vítima ou por seu advogado, em que ela autoriza a instauração do inquérito policial e de uma ação penal. Segundo a secretaria, na época do ocorrido, era necessária a representação para que o caso tivesse andamento.

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