Equador condena 5 pessoas por morte de candidato a até 34 anos de prisão

A Justiça do Equador impôs nesta sexta-feira (12) penas de prisão de 12 e 34 anos para cinco pessoas consideradas culpadas pelo assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, em agosto do ano passado.

O jornalista e ex-deputado foi baleado na saída de um evento de campanha, tornando-se a vítima mais proeminente da crise de violência crescente e que ainda desafia o Equador.

Tanto a defesa como a acusação podem entrar com recurso à sentença, lida por Milton Maroto, um dos três juízes do tribunal. O julgamento começou no final de junho.

Os promotores acusaram pelo menos dois dos réus de pertencerem à gangue criminosa Los Lobos, uma das 22 facções designadas como terroristas pelo presidente Daniel Noboa em janeiro.

Segundo o escritório do procurador-geral, quem deu a ordem para assassinar Villavicencio foi Carlos Edwin Angulo Lara, conhecido como 'El Invisible'. Ele o fez da prisão, enquanto Laura Dayanara Castillo ficou encarregada da logística.

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Tanto Angulo quanto Castillo foram condenados a 34 anos e 8 meses de cárcere. Erick Ramirez, Victor Flores e Alexandra Chimbo foram condenados a 12 anos. Villavicencio, cujo jornalismo expôs corrupção e conexões entre o crime organizado e políticos, há muito tempo enfrentava ameaças.

Villavicencio levou três tiros na cabeça no dia 9 de agosto de 2023 enquanto participava de um evento de campanha em Quito. Ele estava em terceiro lugar nas pesquisas de intenções de voto da eleição presidencial. O vitorioso foi Noboa.

Os promotores estão conduzindo uma investigação separada para descobrir quem encomendou o assassinato.

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