HomeNoticiasArticleUE nega legitimidade democrática da reeleição de Maduro na Venezuela30/08/202436 9.ago.2024 - O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante pronunciamento à imprensa em Caracas Imagem: Federico Parra/AFPO chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse, nesta quinta-feira (29), que o bloco não reconhece a "legitimidade democrática" da reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.Maduro "continuará presidente, sim, de fato. Mas não reconhecemos legitimidade democrática baseada em resultados [eleitorais] que não podem ser verificados", declarou Borrell ao final de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE.Maduro foi declarado vencedor nas eleições de 28 de julho, mas a oposição garante ter provas de que o resultado foi fraudado.Josias de SouzaMoraes corre risco de desmoralizaçãoCasagrandeTerminar o dia com Fernanda Young é deliranteJuca KfouriO catastrofismo do torcedor quando o time perde jogoJosé Roberto de ToledoTemos pulmões tatuados de fumaça das queimadas"Consideramos que a vitória eleitoral que ele proclama não foi provada. E como não foi provada, não temos por que acreditar nela. E se eu não acredito que ele ganhou as eleições, não posso reconhecer a legitimidade democrática proporcionada pelas eleições", declarou Borrell.O candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, participou da reunião em Bruxelas por videoconferência e apresentou um quadro da situação em seu país.Diante do impasse, o alto representante para a política externa da UE declarou que o bloco "tem pedido repetidamente as atas [eleitorais]. Mas, um mês depois, não há esperança de que Maduro as apresente. É tarde demais para continuar pedindo isso", declarou.Os ministros europeus concordaram em não reconhecer a proclamada vitória eleitoral de Maduro, mas não houve unanimidade para atribuir o triunfo à oposição.Sem acordo sobre sançõesDe acordo com uma fonte diplomática, os países decidiram "intensificar o diálogo com os atores regionais, especialmente com Brasil e Colômbia".Continua após a publicidadeRelacionadasMaduro diz que 'gringos não têm moral' para questionar eleição na VenezuelaOposição diz que Maduro 'sequestrou' porta-voz da campanha de GonzálezMaduro agradece ajuda de MST e arrisca no português: 'Falo perfeito'Em relação à Venezuela, Borrell lembrou que, "na vida diplomática, os governos não são reconhecidos, mas sim os Estados"."Temos embaixada na Venezuela. Temos embaixada na Nicarágua. Você acredita que reconhecemos a legitimidade democrática do senhor [Daniel] Ortega? Não. Mas temos embaixadas e interagimos", afirmou.Os ministros também discutiram a possibilidade de ampliar a lista de sanções a autoridades venezuelanas, mas não chegaram a um acordo."Temos 55 figuras políticas da Venezuela já sancionadas. Entre elas a vice-presidente [...] e aquele que hoje é o ministro do Interior. Ou seja, já chegamos quase à cúpula mais alta", declarou.A UE tem prevista uma reunião com os países da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em 2025, na Colômbia.De acordo com Borrell, o bloco europeu não pode determinar quem será convidado ou não para a cúpula.Continua após a publicidadeNewsletterDE OLHO NO MUNDOOs principais acontecimentos internacionais e uma curadoria do melhor da imprensa mundial, de segunda a sexta no seu email.Quero receber"A Celac convida quem ela acha que quer convidar. Nós não decidimos quem deve ser convidado ou não", afirmou.Maduro não esteve presente na última cúpula UE-Celac no ano passado em Bruxelas e foi representado pela vice-presidente Delcy Rodríguez.O que você está lendo é [UE nega legitimidade democrática da reeleição de Maduro na Venezuela].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.Links
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