Prefeitura de Cotia faz intervenção em comunidade terapêutica onde paciente foi agredido

A Prefeitura de Cotia, na Grande São Paulo, afirmou nesta quinta-feira (11) que iniciou uma intervenção na Comunidade Terapêutica Efatá, onde o paciente Jarmo Celestino de Santana, 55, morreu, na segunda-feira (8), quatro dias após ser internado de forma involuntária

Matheus de Camargo Pinto, 24, monitor do estabelecimento, foi preso em flagrante. Ele admitiu que praticou agressões contra o paciente.

A comunidade tinha 22 pacientes, e a equipe da administração municipal faz contato com as famílias para que retirem os internos do local. Alguns já foram removidos.

De acordo com a prefeitura, uma equipe da Secretaria de Saúde foi ao local logo que tomou conhecimento do crime. Na terça-feira (9), fez avaliação dos internos para verificar se precisavam de atendimento.

Dois homens foram encaminhados para o pronto-socorro. Um, de 52 anos, tem sequelas cognitivas atribuídas ao alcoolismo. Ele precisava de correção de potássio e foi transferido para o Hospital Regional de Cotia. Ainda segundo a prefeitura, o segundo paciente, de 64 anos, tem Alzheimer e estava com quadro de hipertensão.

Em inspeção, a Vigilância Sanitária constatou que o estabelecimento apresentava condições inadequadas de manutenção, higiene e salubridade.

"Diante do ocorrido e levando em consideração a legislação sanitária vigente, o estabelecimento foi interditado e a licença sanitária cancelada", afirmou a prefeitura.

A advogada Terezinha Cordeiro de Azevedo, representante da comunidade terapêutica, foi procurada na manhã desta quinta-feira e afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso.

Jarmo, que era dependente químico e foi internado para tratamento, morreu na segunda-feira.

Matheus disse em depoimento que Jarmo deu entrada por volta das 20h de sexta (5). Afirmou que o paciente estava transtornado e precisou ser contido por ele e pelo casal de proprietários da clínica, com uso da força, e que por isso o paciente foi arremessado ao chão.

Relatou, ainda, que os funcionários que buscaram o paciente em casa para a internação também o agrediram no momento em que o deixaram na clínica.

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