Pessoas que vivem em democracia dão menos importância à verdade do que em ditadura

Não gosto de democratas sem cérebro. Você conhece: gente que enche a boca com a palavra "democracia" como se isso bastasse para fazer boa figura na feira das vaidades. Ou, pior ainda, gente que se diz democrata desde que os resultados de uma eleição sejam do seu agrado.

Prefiro democratas realistas. Gente que defende a democracia por ser a pior forma de governo, com a exceção de todas as outras (obrigado, Churchill). Gente que sabe, sem ilusões, que a democracia ainda é uma forma imperfeita de governo, vulnerável a tiranos e demagogos.

É por isso que celebro o mais recente livro de Erica Benner, "Adventures in Democracy: The Turbulent World of People Power", ou aventuras na democracia: o mundo turbulento do poder popular.

Sempre gostei da prosa irônica, elegante, erudita de Benner. Os seus livros sobre Maquiavel, por exemplo, são a melhor introdução moderna ao incompreendido florentino.

Dessa vez, Benner optou por furar o balão dos nossos clichês democráticos, sejam de esquerda ou de direita, para formular certas questões heréticas.

Algumas são conhecidas. Será que progresso e democracia andam sempre de mãos dadas? (Não, não andam).

O que você está lendo é [Pessoas que vivem em democracia dão menos importância à verdade do que em ditadura].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...