O Contractador de Diamantes se sustenta com seus bons cantores

É pertinente a ambientação da ópera "O Contractador de Diamantes", de Francisco Mignone, com libreto de Gerolamo Bottoni, que tem, nesta terça-feira, sua última récita no Theatro Municipal de São Paulo.

Ao reproduzir um teatro lírico no cenário, o diretor William Pereira enfatiza as contradições da formação social do país, que se espelharam, com o passar do tempo, no público frequentador das casas de ópera. Lugar próprio ao exercício da reflexão, os teatros mediaram as irreconciliáveis diferenças raciais e econômicas do povo brasileiro.

A montagem se ancorou, de todo modo, na qualidade dos solistas. A ópera se passa no século 18, em Diamantina, no interior de Minas Gerais, e narra a vida de Felisberto Caldeira, explorador de diamantes, interpretado pelo barítono Licio Bruno, que desafia o poder do Império português, representado pela figura do Magistrado, papel do barítono Douglas Hahn.

Ao mesmo tempo, o libreto conta a história de amor da sobrinha de Caldeira, Cotinha, vivida pela soprano Rosana Lamosa, e Camacho, personagem confiado ao tenor Giovanni Tristacci.

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