Fiscal de loja é morto em Bonsucesso; polícia investiga se foi por homofobia

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando a morte de um fiscal de loja de 32 anos, na última quarta-feira (2). 💥️Denilson da Silva Roberto foi encontrado espancado perto da estação de trem de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e posteriormente, encaminhado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte. Ele não resistiu.

Denilson era morador da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, e tinha acabado de ser promovido no trabalho. O homem era auxiliar de serviços gerais em uma loja de departamentos em Ipanema, na Zona Sul. No local, o rapaz se destacou e conseguiu uma vaga como fiscal de loja, na filial de Bonsucesso.

Denilson da Silva Roberto — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 1 Denilson da Silva Roberto — Foto: Reprodução/TV Globo

Denilson da Silva Roberto — Foto: Reprodução/TV Globo

No dia que ele ia começar na nova função, ele não chegou ao trabalho. O gerente da loja estranhou a demora de Denilson e ligou para a família. Então, começaram a procurá-lo.

Uma hora depois, ele foi encontrado com sinais de espancamento na cabeça.

💥️Teresinha de Jesus Barbosa Araújo, irmã de Denilson, conta como era o irmão. "Era uma pessoa muito esforçada. Sempre trabalhou, desde os 14 anos, terminou os estudos dele, falava inglês. Ele estava querendo prestar concurso público, mais para frente, para melhorar. Ele sonhava com um futuro um pouco melhor para vida dele", disse.

O também irmão da vítima, 💥️Hugo da Silva Araújo, afirmou que Denilson "só tinha o vício de trabalhar". "Ele era trabalhador, não se envolvia com nada, não tinha vício nenhum, o único vício que ele tinha era trabalhar e se alegrar com a família".

Foram os bombeiros que socorreram Denilson e o levaram para a unidade de saúde, na Penha. Mas o fiscal não resistiu. A certidão de óbito da vítima diz que a morte foi provocada por traumatismo craniano, hematoma subdural (acúmulo de sangue entre o cérebro e seu revestimento externo) e ação contundente. A vítima foi enterrada na sexta-feira (4), no Cemitério de Inhaúma.

A DHC investiga se Denilson foi vítima de homofobia, já que nada foi levado. O rapaz estava com todos os pertences.

"Estamos passando por essa agonia, por esse tormento de não vê-lo nunca mais por causa da irresponsabilidade de pessoas que não têm amor ao próximo", contou Hugo.

Teresinha quer que a Polícia Civil identifique e prendar quem matou seu irmão. "A gente só quer justiça, só quer que a justiça seja feita, e descobrir, que não seja mais um crime impune. queremos resposta, tem que ter uma resposta para a sociedade", disse.    

Em nota, a Polícia Civil informou que parentes de Denilson e testemunhas prestaram depoimento, e, que ainda aguarda o resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio. A instituição disse ainda que está fazendo diligências para tentar descobrir o que motivou o crime e quem matou o fiscal. A polícia pede que quem tiver informações sobre o caso ligue para o Disque Denúncia, no 💥️21 2253-1177.

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