Plástico e privatização: não está fácil para as praias do Brasil
As praias brasileiras têm passado por dias difíceis, entre o risco de deixarem de ser públicas, com a PEC das Praias, ou acabarem soterradas em plásticos no futuro, com a ausência de um Tratado Global contra a Poluição Plástica. Na última semana, a PEC 03/2022, conhecida como "PEC das Praias", ressurgiu de forma inesperada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Como aquele vizinho inconveniente que aparece sem aviso, a proposta, que já causou rebuliço ao longo do ano, voltou à pauta, em um contexto que pareceu feito para passar despercebido. A PEC não privatiza diretamente as praias, mas abre uma perigosa brecha ao propor mudanças na propriedade e gestão dos terrenos de marinha - aquelas faixas de 33 metros a partir da linha média das marés altas, que hoje pertencem à União. A ideia é transferir a posse para estados, municípios ou até mesmo particulares que já ocupam essas áreas, eliminando as taxas cobradas atualmente. Poluição plástica é um problema para as praias Imagem: Divulgação/Sea Sheperd
PEC das Praias
O que você está lendo é [Plástico e privatização: não está fácil para as praias do Brasil].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments