Mulher presa em Campos arrecadava dinheiro e repassava a vândalos de Brasília, diz investigação

Bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro — Foto: JOEDSON ALVES/ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES 1 de 1 Bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro — Foto: JOEDSON ALVES/ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES

Bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro — Foto: JOEDSON ALVES/ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES

💥️Elizângela Cunha Pimentel Braga, que se entregou à Polícia Federal, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, na noite desta segunda-feira (16), arrecadou dinheiro via Pix e repassou a vândalos em Brasília, aponta a investigação. Ela compareceu à delegacia acompanhada da defesa, e sua 💥️prisão é temporária.

Postagens em redes sociais indicam que Elizângela, de 48 anos, pedia doações para bancar o transporte de van e ônibus para bolsonaristas. Segundo os investigadores, ela foi uma das organizadoras da excursão que levou os terroristas até Brasília.

Agora, a Polícia Federal tenta descobrir quem estava nos ônibus e vans fretados com o dinheiro recolhido por Elizângela. Para isso, as equipes vão analisar celulares, computadores e anotações colhidas na casa dela durante a 💥️Operação Ulysses.

A operação também apura a participação dos alvos na organização de atos golpistas em frente a quartéis em Campos e de bloqueios de vias em atos antidemocráticos após o 2º turno das eleições na cidade.

Na manhã de segunda (16), a Polícia Federal prendeu o bombeiro militar do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos. Ele é um dos três alvos de mandados de prisão da operação Ulysses. A PF ainda procura por uma terceira pessoa.

O militar preso foi encaminhado para o Quartel dos Bombeiros de Campos e a mulher que se entregou, para o presídio feminino que também fica na cidade.

A Polícia Federal conseguiu provas de que os três alvos de pedido de prisão financiaram o transporte e a hospedagem de bolsonaristas do Norte Fluminense que foram para Brasília participar dos ataques terroristas aos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso e Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

Essas pessoas presas são, segundo a PF, lideranças envolvidas nos atos que bloquearam rodovias em Campos dos Goytacazes RJ, no ano passado. Elas já vinham sendo investigadas desde 2022.

Os suspeitos são apontados por associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.

Na ocasião, terroristas bolsonaristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os criminosos quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

No mesmo dia e na segunda (9), mais de 1,8 mil pessoas foram detidas – e 1,3 mil permaneceram presas.

A PF apura, ainda, atuação de outras pessoas na organização e financiamento dos atentados. Na terça-feira (10), a corporação prendeu Ana Priscila Azevedo, filmada participando dos atos, e que é apontada como uma das organizadoras dos ataques. E, nesta segunda, o subtenente Souza Júnior.

Também foram detidos o ex-secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça Anderson Torres, aliado de Bolsonaro (PL), e o ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Fábio Augusto. Ambos foram detidos por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes.

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